Quatorze milhões de reais. Esse é o valor que a prefeitura de Salvador pretende desembolsar pela sede de praia do Esporte Clube Bahia, no bairro da Boca do Rio. O dinheiro ainda não entrou nos cofres do clube. Mas, os valores envolvidos chamaram atenção da promotora Rita Tourinho, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Ela questiona, por exemplo, como técnicos da prefeitura estabeleceram o valor de R$ 1,5 mil pelo metro quadrado das piscinas. O equipamento infantil foi avaliado em R$ 117 mil, enquanto o espaço adulto foi orçado em R$ 1,5 milhão. Tourinho vai convidar os funcionários envolvidos na avaliação para prestarem esclarecimentos.
“É bom para que o prefeito João Henrique que seja assim. Se por acaso tiver superfaturamento, é ele quem será responsabilizado”, observou a representante do MP-BA.
O Bahia depende da desapropriação porque o terreno pertenmce à Marinha e não pode ser vendido a terceiros. Os custos de manutenção da sede chegam a R$ 500 mil por ano.
Foto: Edson Ruiz/Bocão News
Com informações da Tempo Presente, do jornal A Tarde