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Família de vítimas de tragédia em ciclovia farão acordo com a prefeitura do Rio

Publicado em 01/05/2016, às 15h14   Redação Bocão News (@bocaonews)



A família do engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, morto na tragédia da ciclovia, avalia a possibilidade de fazer um acordo com a prefeitura para não levar a questão à Justiça. Segundo o advogado Armando Miceli, contratado pelos parentes da vítima, a Procuradoria Geral do Município sugeriu que representantes das duas partes se reúnam para discutir o assunto. “Vamos ver se a conversa evolui e se a proposta da prefeitura será aceita pela família. Eu espero não ter que entrar com uma ação. Considerando o que o prefeito disse, acho que temos grandes chances de resolver isso de forma rápida, amigável e com menos sofrimento para quem já está sofrendo muito”. Eduardo deixou a mulher e um filho de 15 anos. De acordo com parentes, antes de sair, no dia da tragédia, ele deixou um bilhete para o filho: “Vou correr, volto já, te amo muito”.

Eliane Santos, viúva de Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos, outra vítima da tragédia, também aceitou a proposta da prefeitura para não entrar com uma ação judicial. Por orientação do advogado, preferiu não falar em valores. “Ligaram duas vezes para mim, conversaram direitinho e falaram que o que for definido para a família da outra vítima será definido para mim também. Estou mais calma, espero resolver tudo essa semana”, diz. Ainda inconformada com a perda do marido, com quem vivia numa casa no alto da Rocinha, a viúva decidiu passar uma temporada na casa da mãe, na mesma comunidade.

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