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Garimpeiros procuram por moedas de ouro ofertadas por Eike Batista a Iemanja

Publicado em 02/03/2016, às 15h30   Redação Bocão News (@bocaonews)



O empresário Eike Batista jogou 700 moedas de ouro no mar para Iemanja, com o pedido de voltar aos bons tempos finacneiros. Estimadas em R$ 700 mil, as moedinhas douradas atiçaram a cobiça de quem vive de garimpar objetos devolvidos à praia pelas ondas.
— Se encontrasse, colocava o boi na sombra. Comprava duas casinhas: uma para morar e outra para alugar e ia viver de renda — sonha André Batista da Silva, de 41 anos, morador de Ramos.
Oswaldo de Oliveira, de 52 anos, diz ser mais fácil acertar na Mega-Sena do que uma pessoa sozinha encontrar todas as moedas atiradas ao mar pelo ex-bilionário. Mesmo assim, o morador de São Gonçalo deixa escapar um devaneio:
— Aqui em Ipanema, R$ 700 mil não dá para comprar nem um quarto e sala, mas, no Mutuá, onde moro, dava para levar vida rei.
Já com o pé em terra firme, o caçador de tesouros acrescenta que se achasse pelo menos dez moedinhas douradas tirava uns dias de folga. Ele bate ponto no Arpoador, e fica lá por sete horas. Sua última grande maré de sorte foi em 2000, quando, num único mês, garimpou cerca de 1kg em ouro, que renderam, segundo ele, R$ 90 mil.
— No mar não há crise. Ele é que dita o nosso ritmo financeiro — ensina o veterano das areias, que não tem medo de ser punido pela Rainha do Mar, se, por acaso, encontrar e se apoderar das oferendas destinadas à ela.
Persistência, dedicação e saber respeitar o mar são as dicas dos mais experientes. A melhor época para garimpar é no verão e períodos de ressaca. No dia seguinte ao réveillon, a garimpagem também costuma dar bons frutos.
Uma espécie de ancinho, conhecido como rapina é a ferramenta mais usada. Alguns investem em detectores de metais e equipamentos de mergulho.
Segundo os garimpeiros, há grande chance das moedas de Eike serem encontradas entre Ipanema e Leblon.

Classificação Indicativa: Livre

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