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População reclama de ineficiência da Sucom

Publicado em 30/05/2011, às 22h22   Redação Bocão News



Apesar de a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) anunciar a intensificação das fiscalizações de combate à poluição sonora em Salvador, apreendendo equipamentos e autuando os infratores, muita gente se queixa de não ter atendida sua solicitação. Outra queixa da população é a exigência de identificação para fazer a denúncia.

Em Itapuã, onde o desrespeito à lei do silêncio é flagrante, especialmente à noite e nos finais de semana na praia, onde proprietários de carros ligam seus equipamentos de som no último volume e tocam música de gosto duvidoso, obrigando os moradores a aguentarem a tortura, a Sucom faz "ouvido de mercador" às denúncias. "A gente liga, é obrigada a dar todos os nossos dados, ouve a informação de que fiscais serão enviados, mas nada acontece", diz uma moradora do bairro.

Ela diz que essa situação acontece repetidamente nos finais de semana. "Neste liguei no sábado e no domingo e o único retorno que tive foi o de não poder descansar com o som do pagode no último volume incomodando a todos nós", desabafou, acrescentando que não acredita na ação do órgão.

Mas a assessoria da Sucom informa que de sextta-feira (27) a domingo (29) as equipes fiscais apreenderam 19 aparelhos sonoros, aplicaram 19 notificações e 25 autos de infração para responsáveis por veículos e estabelecimentos com emissão de som em volume superior ao permitido pela Lei Municipal de Combate à Poluição Sonora (nº 5.354/98), que estabelece os limites sonoros de 70 decibéis das 7 às 22h e de 60 decibéis das 22 às 7h.     

Para denunciar casos de poluição sonora, o cidadão pode ligar para o telefone (71) 2201-6660. O atendimento funciona 24h.

Classificação Indicativa: Livre

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