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Revelada a pessoa do primeiro milagre

Imagem Revelada a pessoa do primeiro milagre
Cláudia Cristiane estava à beira da morte quando teria sido curada pela fé  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 13/05/2011, às 16h49   Redação Bocão News / G1




Os procedimentos da medicina salvam muitas vidas, mas não fazem milagre. De acordo com G1, essa foi a afirmação do obstreta Antônio Cardoso - uma das principais testemunhas que confirmam o primeiro milagre de Irmã Dulce.

Após tanto segredo, finalmente a Igreja Católica revela a mulher que recebeu o milagre. Ela é Cláudia Cristiane Santos de Araújo, de 42 anos, que mora na cidade de Malhador, no interior de Sergipe. Segundo G1, Cláudia trabalha na prefeitura do município, e é casada com o motorista de caminhão Francisco Assis de Araújo.

Nesta superticiosa sexta-feira (13), as principais testemunhas do milagre estiveram em Salvador e participaram de uma entrevista coletiva para narrar como tudo aconteceu.

O milagre foi investigado por uma comissão eclesiástica do Vaticano. Depois de sete anos, ouvindo os personagens, as testemunhas e todas as pessoas envolvidas na história, a Irmã Dulce foi declarada beata.

A festa de beatificação será no dia 22 de maio, no Parque de Exposições, em Salvador. Este é o penúltimo passo para a canonização da freira. Para se tornar Santa Dulce dos Pobres, mais um milagre deverá ser comprovado, operado pelo Anjo Bom da Bahia.


O Milagre - No dia 10 de janeiro de 2001, Claúdia se internou na maternidade São José, em Itabaiana, cidade vizinha a Malhador, para dar à luz a Gabriel, o segundo filho do casal. Na madrugada do dia 11, logo após o parto, uma hemorragia muito grave a deixou entre a vida e a morte. Cláudia sofria de uma rara doença que impede a coagulação do sangue.

A equipe médica, comandada pelo obstetra Antônio Cardoso, esgotou todos os recursos disponíveis na maternidade e não conseguiu controlar o sangramento. Cláudia foi submetida a três cirurgias. Na última, os médicos fecharam o abdômen e conversaram com a família. "Não havia mais o que fazer, só rezar", diz o obstetra Antônio Cardoso.

Ele se recolheu e, quando se preparava para assinar o atestado de óbito, foi surpreendido com a notícia da melhora repentina de Cláudia.

O milagre atribuído à Irmã Dulce teria ocorrido a pedido do padre José Almi de Menezes, da paróquia de Nossa Senhora das Dores, amigo da família de Cláudia. Quando soube da gravidade do caso, o padre correu para a maternidade com uma foto da Irmã em mãos.

Diante do leito onde os médicos realizam os procedimentos cirúrgicos, invocou a intercessão da freira. A foto de Irmã Dulce foi colocada no suporte do soro. O padre deixou a maternidade e iniciou uma corrente de orações.

Informações G1

Foto: G1 Bahia


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