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Minha Casa, Minha Vida é uma das principais vitrines do governo Dilma Rousseff. Mas, apesar de ser a “menina dos olhos” da presidenta, o programa de habitação tem trabalhadores em condições degradantes no estado de São Paulo.
A denúncia foi publicada pela Folha de S. Paulo, após ação conjunta de fiscais do Ministério do Trabalho e procuradores do Ministério Público do Trabalho. De acordo com a força tarefa, pessoas das regiões norte e nordeste são atraídas pela oferta de emprego nos canteiros de obras, mas acabam atuando em situação trabalhista irregular.
A Folha visitou alojamentos e obras de casas populares onde trabalhadores vivem em locais superlotados, sem ventilação e com problemas de higiene e saneamento.
De acordo com o texto, “operários são contratados por empreiteiros terceirizados de grandes construtoras e ganham abaixo do piso da categoria (de R$ 990 para pedreiro, por exemplo), apesar da promessa de que receberiam o dobro”.
A maioria dos casos partiu de denúncias do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da região de Campinas, a 93 km da capital paulista.