Olimpíadas
Publicado em 21/08/2016, às 12h31 Folhapress
A meta estabelecida pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) de terminar os Jogos entre os dez primeiros pelo total de medalhas conquistadas ficou improvável de ser cumprida após os resultados deste sábado (20), embora matematicamente possível.
Para alcançá-la, o Brasil depende que países concorrentes pouco avancem no quadro de medalhas, como o Canadá (décimo, com 22 medalhas), e ainda conquistar pódios em esportes de pouquíssima tradição.
Em 12ª lugar pelo total de medalhas, o Brasil está empatado com Holanda e Nova Zelândia. E atrás da Coreia do Sul, 11ª, com 20 pódios.
Com a prata de Isaquias Queiroz e Erlon Souza na canoagem, o ouro do futebol masculino e o bronze de Maicon Andrade no taekwondo, o Brasil chegou a 18 medalhas e tinha a certeza de alcançar 19, já que é finalista no vôlei masculino -enfrentará a Itália no domingo (21).
Esse número pode chegar a 24, se conseguir um triplo pódio na maratona (Marílson dos Santos, Paulo Roberto Paula e Solonei da Silva) e duas no ciclismo mountain bike (com Henrique Avancini e Rubens Valeriano).
Na maratona, o melhor resultado que o Brasil em Olimpíadas foi o bronze de Vanderlei Cordeiro, em Atenas-2004 -é a única medalha do país na prova. O Brasil nunca subiu ao pódio no ciclismo mountain bike.
Se a posição no quadro de medalhas por total não chegar ao almejado pelo COB, o país terá tido ao menos sua melhor Olimpíada em termos qualitativos. Até agora, já soma seis ouros, seis pratas e seis bronzes, superando os cinco ouros, duas pratas e três bronzes de 2004.
O resultado poderia ser ainda melhor se algumas medalhas "certas" não ficassem pelo caminho, como as do vôlei feminino e de Fabiana Murer, no salto com vara.
Os EUA lideram com folga o quadro de medalhas até a noite de sábado, tanto por ouros como pelo total.
Grã-Bretanha e China disputam a segunda posição em ambos os rankings.
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