Para quem esperava que Marinho deixaria o Vitória por "preço de banana", a diretoria do clube tratou de dar uma firme resposta: Ou paga todo o valor da multa, ou não sai.
O posicionamento dos dirigentes rubro-negros desagradou muitos envolvidos na negociação, principalmente o atacante e seu empresário. Em entrevista ao repórter Anderson Matos, da Equipe dos Galáticos, na noite desta sexta-feira (13), Sinval Vieira contou, pela primeira vez, desde o início do impasse, mais detalhes da negociação.
"O Machado (Jorge Machado, empresário do jogador) esteve aqui e fez uma proposta ao Vitória, muito inferior do que previa a multa. Ele ouviu um não, esperneou, mas é não", disse.
O diretor de futebol do Leão ainda revelou que o jogador não gostou da decisão da diretoria de só liberá-lo com o pagamento integral da multa. "O Marinho fez um pouco de presepada na saída, acredito até pelo valor do salário que ofereceram a ele lá (na China). Mas, estamos aqui para defender os interesses do Vitória. É não, não e acabou. Eu cheguei a conversar com o Ivã (de Almeida, presidente) que eles tinham esse valor integral da multa, mas queriam puxar a corda para o lado deles para ganharem mais. Só que quebraram a cara. Ouviram um não e vai ser assim até que a multa seja toda paga".
Segundo Sinval, o posicionamento firme do Vitória fez com que Marinho e seu empresário corressem atrás do pagamento da multa. "Depois disso, eles voltaram e afirmaram que trariam o valor previsto no contrato. Aí tudo bem. Estamos aguardando esse valor chegar para preparar a rescisão. Se esse pagamento demorar, o Marinho já tem cinco dias de multa por ausência. Para marinho sair do Vitória, precisa ser pago cinco milhões de euros. Metade desse valor, é do Cruzeiro, que também precisa nos dar ciência de que esse valor foi pago a eles".
