Bahia desperdiça chances, fica no empate com o Náutico e sai vaiado pela torcida

O Bahia até fez um bom primeiro tempo, criou as melhores chances, mas desperdiçou todas as oportunidades criadas. O resultado foi um empate sem gols com o Náutico, na Arena Fonte Nova.

Sobrou para Doriva. As substituições feitas pelo técnico fizeram com que a equipe se desarrumasse e abrisse espaços para o Timbu. A torcida não perdoou e entoou gritos de “burro, burro” para o comandante.

O empate com sabor de derrota ainda tirou o Tricolor do G-4. O Esquadrão foi aos oito pontos ganhos, caiu para a sexta colocação e ainda pode terminar a rodada em sétimo, em caso de triunfo do Luverdense sobre o Atlético (GO). O esquadrão agora volta a campo na próxima sexta (3), mais uma vez em casa, diante do Paysandu.

O JOGO

As duas equipes fizeram um primeiro tempo movimentado. O Bahia construiu mais lances claros de gols, mas o Náutico também chegou com perigo.

A primeira boa chance, inclusive, foi dos visitantes. Aos 11 minutos, Maylson deixou Rony de cara para o gol. O atacante invadiu a área, mas tocou para fora.

A resposta do Tricolor veio em dose dupla. Após duas cobranças de faltas venenosas, de Renato Cajá e Juninho, Júlio César fez boas defesas para evitar.

Aos 36, o camisa dez do Esquadrão novamente quase marcou. Cajá invadiu a área em jogada individual, driblou o goleiro, mas chutou na trave.

Apesar da boa atuação na etapa inicial, Doriva voltou para o segundo tempo com uma mudança. Feijão deu lugar a Danilo Pires. Minutos depois, mudou mais um, desta vez colocando Zé Roberto na vaga de Cajá.

Mas, o Bahia acabou dando mais espaço ao Timbu, que começou a assustar. Aos 15 minutos, Renan Oliveira acertou chute de cobertura de longe e quase marcou um golaço. Lomba se esticou e se chocou com a trave para conseguir defender.

Já aos 21 o time pernambucano envolveu o sistema defensivo do Tricolor em uma troca de passes após contra-ataque. Rafael Coelho recebeu livre na área, mas isolou e desperdiçou a melhor chance da partida até ali.

Com as alterações do treinador não surtindo efeito, os torcedores tricolores começaram a entoar gritos de “burro, burro” à Doriva. Foi então que o comandante tentou a última cartada e colocou Henrique no lugar de Edigar Junio.

Já aos 34 foi a vez do time baiano desperdiçar sua melhor chance. Juninho cobrou falta no travessão e no rebote, sem goleiro, Luisinho conseguiu errar o gol e cabecear para fora. Ao final, muitas vaias para o Tricolor.