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Em entrevista ao Galáticos, Raimundo Viana abre jogo sobre Kieza, Cajá e BAVI

Publicado em 10/03/2016, às 22h20   Redação Galáticos Online (@galaticosonline)


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Em entrevista à Equipe dos Galáticos, na noite desta quinta-feira (10), o presidente do Vitória, Raimundo Viana abriu o jogo sobre diversos assuntos. Kieza, BAVI, Dagoberto, Renato Cajá e a briga no Conselho Deliberativo não deixaram de ser abordados pelo dirigente no bate-papo.
Sobre o último reforço contratado pelo clube, Dagoberto, o mandatário não poupou elogios e se mostrou otimista com o desempenho do atacante. "Conversei com ele durante muito tempo no Barradão. Com ele, com seu empresário e sua esposa. O Dagoberto é uma pessoa extremamente focada. tentamos contratar ele ano passado e à época ele nos disse que não aceitaria por não estar fisicamente bem. Agora, ele nos disse que aceitaria, pois está pronto. Está preparado. A questão física dele é matéria superada. Ele está muito bem, senti de perto. Estou encantado e muito entusiasmado com ele", disse.
Já sobre Kieza, Viana admitiu que as negociações estão avançadas e não se mostrou preocupado com a entrada do Bahia na disputa por K-9. "Nós já manifestávamos interesse pelo Kieza desde o início do ano. O Vitória nunca deixou de ter esperança de ter o atleta no seu grupo. Os entendimentos continuam sendo feitos. Houve uma parada por causa desse jogo do São Paulo, pois o alto escalão do clube foi para a Argentina. Nós continuamos com o vivo interesse em contratar esse atleta. Em termos de valores, a discussão evoluiu bastante. Procede mesmo que nossa negociação é pela compra definitiva do Kieza. A gente já precisa do Kieza para o campeonato estadual. Espero que tudo se resolva nas próximas 48 horas. Sobre o Bahia, é um competidor forte, mas o que posso dizer é que estamos na jogada", destacou.
Já Renato Cajá, outro nome especulado no clube nos últimos dias, Raimundo Viana afirmou ser uma contratação distante. "O Cajá está muito distante, pois tem um contrato no exterior. É um grande jogador, mas é uma situação complicada neste momento. No momento, a nossa expectativa está no Leandro Domingues".
O dirigente também comentou sobre suas expectativas para o BAVI e falou sobre a boa relação com o rival. "Claro que a gente fazer prognóstico é arriscado, mas estamos nos preparando e nos precavendo. Vamos enfrentar uma grande equipe. É um clássico, costumo dizer que é um campeonato à parte. Somos muito bem relacionados com a diretoria do Bahia. Dentro de campo, queremos triturar eles, mas fora de campo temos que ter uma ótima relação. Inclusive torço pelo sucesso dos projetos deles para o Bahia. Porém, o grupo está focado, alegre. Assisti o treinamento todo hoje. Ganhando, encurtamos a distância na classificação para o Bahia. E dependendo do desempenho de cada um na fase seguinte, o Vitória poderá chegar em uma eventual decisão com a vantagem".
Porém, o otimismo não foi o mesmo quando o assunto foi a presença de Victor Ramos no clássico. "Ele está pronto, mas acho que está fora do BAVI. Ele está dependendo de uma liberação especial da FIFA, pois o Monterrey não pediu a devolução dele aio final do empréstimo ao palmeiras, o que era preciso. Por isso, depende dessa liberação da FIFA, que estamos tentando resolver. A FIFA pode até liberar amanhã, mas não acredito que dê tempo de sair no BID até o final do prazo para o BAVI".
Ao final da entrevista, Viana abriu o jogo sobre a briga no Conselho Deliberativo do clube e revelou suas discordâncias quanto à proposta de reforma do estatuto apresentada pela Comissão composta por José Rocha e Silvoney Sales. "Desde a minha candidatura houve a natural oposição de alguns membros do clube. Isso é, inclusive, saudável. É preciso ter oposição em qualquer lugar. O que não entendo é a resistência após a eleição. Imaginou-se há um tempo, com razão, uma mudança no estatuto do clube. Inclusive fiz parte de uma comissão que não foi para frente. Acharam por bem de se estabelecer uma nova comissão. Mas, essa nova estrutura da comissão gerou uma dor de cabeça danada. Me manifestei de forma contrária a algumas coisas, como a proposta de se estabelecer criação de oito cargos remunerados no clube, oito superintendências. Isso, se acontecer, vai quebrar o Vitória. Fiz restrições também ao poder exagerado do Conselho Deliberativo sobre o Conselho Diretor. Eles também querem que o presidente e o vice do conselho diretor seja remunerado. Não concordo e digo a vocês que, se eu receber remuneração, devolvo esse dinheiro ao clube. Mas, houve uma reunião onde os conselheiros decidiram abrir um processo interno contra o presidente do Conselho e o vice. Não sei onde isso vai dar, mas para cuidar disso tem uma comissão com um juiz, um delegado, pessoas capazes de analisar o processo", encerrou.

Classificação Indicativa: Livre

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