.jpg)
O advogado Dilson Pereira Junior entrou em contato com a equipe de reportagem do Galáticos Online e pediu um direito de resposta em relação à atitude do grupo de oposição do Vitória que prometeu entrar com uma representação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra o profissional.
A oposição do Leão alegou que o Dr. Dilson advoga para o Vitória e não poderia ter acionado o próprio clube na Justiça. No entanto, em um comunicado enviado aos Galáticos, o advogado explica que não trabalha para o clube e que, como conselheiro, está atuando em prol da agremiação.
Confira abaixo o comunicado completo do Dr. Dilson Pereira Junior, que ainda explica os motivos que o levaram a ingressar na Justiça para que não ocorra a Assembleia Geral de Sócios do clube, programada, inicialmente, para o próximo domingo (20), na Arena Fonte Nova:
"Venho de público esclarecer que não sou advogado do Clube.
Pode o Conselheiro ajudar o Clube, algo que é cotidiano no Vitória. Conselheiro "x", que é engenheiro, colabora num projeto porque pode ajudar o clube; Conselheiro "y", que é advogado, colabora, dá dicas num assunto específico, ajudando o clube.
Por isso, ajudei pontualmente na chamada "Ação de Intervenção Contra o Vitória" na condição de Conselheiro, realizando a sustentação oral no Tribunal.
Nunca recebi um centavo do Vitória!
Sou associado do meu clube desde 2008, viajo por minha conta para acompanhar jogos em outras cidades, renovo anualmente o SMV e ainda pago taxa de Conselho. Independente de resultado, porque sou VITÓRIA! Jogadores passam, dirigentes passam, mas o VITÓRIA e ÚNICO, e permanecerá sólido e eterno.
Por isso, combato quando descumprem o estatuto, cerceiam meu direito de participação. Lutarei pela discussão e apreciação das emendas, tal como definido na reunião do dia 25/09/15, pois, do contrário, teremos um estatuto frágil, na medida em que o projeto apresentado (http://ecvitoria.com.br/noticia/4636,reforma-do-estatuto.html):
1. Não institui a Ficha Limpa no Clube.
2. Não amplia a competência do Conselho Fiscal para fiscalizar a legalidade de todos os atos praticados no Clube.
3. Cria um cabide de emprego no Clube com 7 (sete!) Superintendências remuneradas, sem qualquer limitação prevista, além do Presidente e Vice.
4. Possibilita que o Presidente seja remunerado sem trabalhar em regime de dedicação exclusiva ao Vitória.
5. Permiti reeleições ilimitadas ao Presidente do Conselho Deliberativo, em afronta a Lei do Profut e ao contrário do que a proposta dispôs para os Presidentes do Clube e do Conselho Fiscal. Vide Arts. 28, 34, 39 e 51 do Projeto.
6. Permiti que a Comissão Eleitoral da próxima eleição, responsável pelas impugnações, seja presidida pelo Presidente do Conselho e mais 4 membros por ele indicados, mesmo sendo ele candidato, sem que haja nenhum representante das demais chapas.
7. Permiti a politização do clube já que não há impedimento para que ocupantes de mandato eletivo exerçam cargo de gestão no Vitória.
8. Impossibilita futura alteração do estatuto diante do aumento de quorum para 3/4 da Assembleia para tal modificação (o mesmo que autoriza a dissolução do Vitoria, imagine), o que tornará o estatuto aprovado imutável.
9. Impossibilita que o Vitória passe a dispor dos benefícios previstos na Lei do Profut, dentre eles o parcelamento de créditos tributários, já que o Vitória, mesmo aderindo, tem o prazo de 06 a 12 meses para adequação do seu estatuto a referida norma, o que não está sendo previsto nesta reforma.
10. Impede a instituição de um Conselho de ética independente.
Na reunião do dia 28 ficará definido um calendário de discussão das emendas e a data em que será realizada a Assembleia Geral, ainda no primeiro trimestre do ano, que poderá ser precedida, se a idéia vingar, de um seminário de debates exclusivo para associados, contado com grandes nomes da área, antes da Assembleia.
Cordialmente,
Dilson Pereira Junior"
