Esporte

Tatuador faz palestra para atletas do Bahia sobre os riscos de fazer tatuagem

Publicado em 18/08/2015, às 23h10   Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)


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O tatuador Diego Rangel participou, na tarde da última segunda-feira (17), de uma palestra voltada para os jogadores da divisão de base do Esporte Clube Bahia sobre biossegurança e os riscos envolvidos na realização de uma tatuagem. A demanda surgiu do próprio setor de psicologia do clube, que identificou a necessidade de falar sobre o assunto para os jovens jogadores.

"Recentemente tivemos casos de jogadores que procuraram o serviço de psicologia do time em função de problemas gerados por tatuagens. Por conta disso, tive a iniciativa que convidar Rangel para um bate papo com os meninos", afirmou o psicólogo tricolor Rafael Ramos. Mais de 30 atletas participaram da conversa, que abordou temas como os cuidados necessários ao realizar uma tatuagem e as doenças e problemas que podem acontecer em uma sessão.

"Quando você faz uma tatuagem, você entra em um grupo de risco. Os materiais utilizados, os cuidados no momento e depois da podem gerar problemas que vão desde uma cicatrização ruim até uma infecção séria, alem do risco de ser contaminado por materiais perfuro cortantes", explicou Rangel. "Vocês são atletas profissionais de alto de rendimento, por esse motivo, os cuidados precisam ser redobrados. A realização de atividades físicas intensas e a exposição ao sol, que fazem parte do dia a dia dos jogadores, são contra indicados imediatamente após a realização da tatuagem", acrescentou.

A palestra contou, ainda, com a participação de uma biomédica e responsável técnica do studio Rangel Tattoo, Maria Victoria Prieto, que falou sobre aspectos de saúde e questões ligadas a vigilância sanitária e biossegurança. "Atualmente, a tatuagem virou um problema de saúde pública. Cresce, a cada dia, o número de pessoas que ficam doentes em função da contaminação por equipamentos perfuro-cortantes não estéreis, bem como o número de studios de tatuagem irregulares", afirmou Maria Victória.

De acordo com Rafael Ramos, a maioria dos atletas da divisão de base, que têm idade entre 15 e 18 anos, possuem tatuagens e fazem as mesmas em diversos locais sem se preocupar com aspectos de saúde. Rangel ressaltou a necessidade de autorização dos responsáveis por menores a partir de 16 anos, idade permitida pela legislação brasileira. " Uma tatuagem ultrapassa o limite visual, além de um desenho definitivo, deve ser levada em consideração a questão da saúde em primeiro lugar", finalizou.

Classificação Indicativa: Livre

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