O volante do Vitória, Uelliton, foi absolvido no Tirbunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) pela expulsão no último clássico Ba-Vi em Pituaçu. O atleta recebeu três votos a favor da absolvição e um contra.
O árbitro da partida, Jaílson Macedo Freitas, deu cartão vermelho ao jogador aos 20 minutos do segundo tempo alegando que ele teria atingido, com uma cabeçada, o volante do Bahia, Rafael Jataí. Os auditores alegaram falta de provas para condenação do jogador no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
Já em relação às possíveis ofensas ao juiz, Uelliton também foi absolvido por 3 votos a 1. Neste caso, o jogador foi denunciado no ártigo 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto).
O atacante Neto Baiano e o goleiro Viáfara não tiveram a mesma sorte do volante Uelliton. Ambos foram condenados pelo TJD-Ba no julgamento realizado na noite dessa terça-feira na sede da Federação Bahiana de Futebol.
Neto Baiano foi suspenso com três jogos, mas como já cumpriu um da automática, fica dois jogos de fora. Já o goleiro Viáfara, que fez gestos com a mão sinalizando roubo, acabou sendo condenado com quatro jogos e uma multa de R$ 100. Como não foi expulso na partida, terá que cumprir todos os jogos.
Assim como o volante Uelliton, foram absolvidos no TJD-BA, na noite desta terça-feira, 15, os jogadores do Vitória Nino Paraíba e Bida e o treinador Antônio Lopes. Os três foram denunciados no artigo 243-F do CBJD, por ofensas ao árbitro Jaílson Macêdo Freitas no Ba-Vi de Pituaçu.
Por falta de provas, os auditores do processo absolveram o comandante rubro-negro por unanimidade. O lateral Nino Paraíba recebeu apenas um voto a favor da sua condenação e três contra. Já o volante Bida, assim como Lopes, foi absolvido por unanimidade.
O diretor de futebol do Vitória, Beto Silveira, o supervisor Mário Silva, o diretor financeiro José Perdiz e o presidente do clube, Alexi Portela Júnior, foram condenados pelo TJD-BA por proferir ofensas ao árbitro Jaílson Macêdo Freitas após o último Ba-Vi, em Pituaçu. Os diretores foram punidos com base nos artigos 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto) e 179-V (circunstâncias agravadas por serem representantes de entidade de prática desportiva).
Beto Silveira, Mário Silva e Perdiz terão que cumprir pena de 30 dias e desembolsar uma multa de R$ 500. Já o presidente Alexi Portela foi punido com 60 dias e uma multa de mil reais.
Médico - Também réu no caso, o médico do Leão, Luiz Felipe Fernandes, foi condenado a cumprir quatro jogos de suspensão e pagar multa de R$ 100. Dr. Luiz foi punido no artigo 243-F do CBJD por ter ofendido o juiz com xingamentos de "ladrão, tendencioso, vagabundo e safado".
