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“Vou colocar o Bahia como um dos grandes”, garante Marquinhos Santos

Publicado em 04/05/2014, às 07h43   Leonardo Santana (Twitter: @leosouzasantana)


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O técnico do Bahia, Marquinhos Santos, concedeu entrevista coletiva no Fazendão antes do jogo contra o Botafogo e esclareceu diversos pontos sobre a equipe. Questionado sobre a falta de um centroavante no time neste domingo, já que Henrique não pode enfrentar seu ex-clube, o treinador preferiu exaltar o grupo que, segundo o comandante, marcou gol em todas as partidas da temporada.


“É importante ter um camisa 9, ter um jogador com essa característica diferente. Um campeonato onde a regularidade ela torna-se importante. Você ter esse leque de opções para que te dê essa regularidade é primordial. A gente tem trabalhado o Henrique, o primeiro jogador a vim com essas características e por ordem contratual ele não pode atuar. O Bahia, acho que é o único time da Série A a ter feito gol em todos os jogos. Isso é fruto de trabalho, inteligência tática dos atletas, que assimilam tudo o que é passado. Acabamos encontrando uma maneira de jogar que não tivesse o 9 e fomos felizes nesse trabalho”, disse Marquinhos.

Logo no começo de sua trajetória no Bahia, o treinador foi bastante criticado por parte torcida e imprensa, mas acabou conquistando a confiança de todos e explicou como fez para reverter a situação. “Eu sabia que o ganho da confiança por parte do torcedor, da imprensa, dos jogadores e da diretoria ela viria com o tempo e com trabalho. Só o trabalho sustenta a permanência de um treinador. Minhas noites são curtas e meus dias são longos, apenas ao término do meu contrato é que vou descansar e relaxar um pouco. Tenho um compromisso muito grande com o Bahia e vou entregar o Bahia, ao término do meu contrato, o Bahia numa condição de retorno no cenário nacional sendo um dos grandes como é e diz a sua história”, relatou.

Marquinhos completou ainda citando a sua maneira de jogar e a transição que buscou para a equipe. “Sabia desde o começo o desafio que era chegar ao Bahia no momento de transição, tanto institucional, quanto a equipe, que tinha que dar uma outra estrutura de jogo. Uma equipe que praticamente 95% era a mesma ao longo de três anos e tivemos que interferir diretamente na construção ou reformular o elenco e principalmente uma ideia de jogo, isso que foi o mais complicado. O Bahia, não pelos profissionais que aqui passaram, mas era uma equipe que buscou ascensão à primeira divisão e ficou com muito receio de voltar à segunda divisão e por conta disso criou-se um status defensivo muito grande e uma jogada de contra-ataque, que é diferente da minha filosofia de jogo que é ofensiva”, encerrou o técnico.

*Matéria postada originalmente às 10h27 do dia 03/05.

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