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Fonte Nova deixa Salvador órfã de ginásios e piscina

Imagem Fonte Nova deixa Salvador órfã de ginásios e piscina
Obras do novo ginásio no bairro de Cajazeiras estão paralisadas desde 2010  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/01/2014, às 09h01   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O estado da Bahia, que concluiu antes do prazo o primeiro estádio da Copa construído do zero não tem ginásio poliesportivo, piscina olímpica nem pista de atletismo. As três novas praças esportivas que irão substituir as demolidas com a Fonte Nova, em Salvador, têm orçamento total de R$ 12 milhões e estão atrasadas em três anos, de acordo com informações publicadas pela Folha. 

Ainda segundo a publicação, A Arena que será usada em jogos do Mundial de 2014 custará R$ 1,5 bilhão ao governo da Bahia, ao longo de 15 anos. A falta de estrutura para o esporte em Salvador tem provocado "diáspora" de atletas, o que prejudica a formação de baianos para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.

Sem uma pista oficial em Salvador, os atletas aguardam a reforma da pista do complexo esportivo da PM, orçada em R$ 1,5 milhão. Enquanto isso, o local mais próximo de treinamento –que pertence ao Sesi– fica em Simões Filho (a 31 km da capital). Para os atletas de esportes aquáticos, a situação é semelhante. Com a demolição da Fonte Nova em 2010, a terceira maior cidade do país ficou sem piscina olímpica.
A Folha ressalta que o novo parque aquático, que começou a ser construído em janeiro de 2011, foi atingido pela crise financeira do Estado. A obra ainda está em fase de escavação e só conta com 30 funcionários. Esportes como vôlei, basquete, futsal e handebol também ficaram sem espaço desde que o ginásio Antônio Balbino, o Balbininho, deu lugar a um estacionamento para a Arena Fonte Nova.
As obras do novo ginásio que está sendo erguido no bairro de Cajazeiras desde abril de 2010 estão paralisadas. O projeto será relicitado após um imbróglio jurídico entre governo e construtora. O plano é considerado acanhado. Prevê espaço para 2.500 torcedores, número considerado insuficiente pelas federações para receber competições internacionais.

Por meio de nota enviada à Folha, o
 governo da Bahia informa que entregará as três obras neste ano. No novo parque aquático, a Construtora Volque iniciou a cravação de estacas metálicas e a escavação da piscina olímpica, além da drenagem do local. O ginásio de Cajazeiras será relicitado após distrato amigável entre o governo e a construtora Tekton. A pista de atletismo da Vila Militar não será mais emborrachada, mas de pó e brita, servindo somente para iniciação esportiva. As obras devem terminar em fevereiro do próximo ano.

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