Esporte

“Imaginei que fôssemos ter uma campanha limpa, sem vale tudo”, diz Valton

Imagem “Imaginei que fôssemos ter uma campanha limpa, sem vale tudo”, diz Valton
Vice da chapa de Schimdt critica atitude de Antônio Tillemont  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 31/08/2013, às 09h57   Leonardo Santana (Twitter: @leosouzasantana)



Vice-presidente da chapa “Diga sim a um Novo Bahia”, do candidato à presidência do Esporte Clube Bahia Fernando Schimdt, Valton Pessoa foi entrevistado no programa Se Liga Bocão, da Itapoan FM, na noite desta sexta-feira (30). O advogado comentou sobre os motivos que o levaram a aceitar a proposta de trabalho em prol do clube.

“Até agora estou me perguntando por que aceitei. Minha mulher está sem falar comigo e minhas filhas reclamando. O que me fez aceitar foi a minha paixão pelo Esporte Clube Bahia e fazer alguma coisa pelo nosso clube”, disse.

Em um dos debates realizados com os candidatos ao cargo maior do clube, Antônio Tillemont, que também irá concorrer à presidência, afirmou que o escritório no qual Valton trabalha teria processos trabalhistas contra o Bahia. O advogado esclareceu o caso. “Essa foi uma informação feita no programa da Band, pelo candidato Tillemont e me entristece. Me empolguei com essa onda de democracia  e imaginei que fossemos ter uma campanha limpa sem vale tudo nas eleições. Não dependo do futebol pra viver e não estou no Bahia pra ganhar dinheiro. O candidato afirmou que eu tinha ações contra o Bahia. Meu escritório não tem nenhuma ação contra o Bahia. Existia apenas uma única ação que envolvia Mauro Fernandes e que não existe mais”, completou.

O advogado explicou também sobre a composição do grupo que está à frente juntamente com Schimdt. “Na verdade essa chapa é uma frente composta de vários grupos e estes grupos estão lutando para democratizar o clube. Vamos dar continuidade a este processo, para que o Bahia seja um exemplo de transparência. A ideia é continuar esse mandato de transição, sanear o clube e o próximo presidente desenvolver o trabalho que o Bahia precisa. Associação Bahia Livre, Revolução Tricolor, Unidade Tricolor, Bamor, vários torcedores ilustres, Sidônio Palmeira, Bobô, Fernando Jorge, ACM Junior, Virgílio Elísio, Reub Celestino e Ricardo Chaves são algumas das pessoas que compõe o grupo. Todos amam o Bahia e querem ajudar o clube”, relatou.

Valton colocou quais serão os primeiros passos à frente do clube, caso sejam eleitos. “Temos certeza que é um desafio grande. Vamos renegociar contratos existentes, ampliar contratos e novas parcerias. Vamos fazer um Bahia democrático e com transparência que consegue captar recursos. Vamos reduzir os gastos existentes. O primeiro passo é trazer reforços para o Bahia porque só temos 15 dias. Vamos fazer duas ou três contratações com o aval de Cristóvão Borges”, disse.

Em relação à equipe que ira compor para gerir o clube, o advogado foi enfático. “Teremos três diretores remunerados. Um jogador no Bahia ganha em média 30 a 40 mil reais, com esse valor você contrata os melhores executivos do país e essa é a nossa ideia. Vamos fazer o convite a essas pessoas oficialmente após as eleições”, citou.

“Não tem nenhum mandado de segurança ainda. Não há noticia, não é um remédio jurídico cabível para essa hipótese. Tudo pode acontecer, mas confiamos na justiça, no bom senso, temos certeza que isso não vai acontecer. O torcedor pode ficar tranquilo que no dia 7 as eleições vão acontecer normalmente”, finalizou o candidato à vice-presidência do Esporte Clube Bahia ao falar sobre o problema jurídico que está em trâmite no STJ.

Nota originalmente postada às 19h do dia 30


Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp