As confusões geradas na venda dos 41.500 ingressos, na última sexta-feira (29) para a inauguração da Arena Fonte Nova, no próximo domingo (07), ainda causam grande repercussão. Na entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (01) sobre os preparativos para a abertura do estádio, o presidente do consórcio responsável pelo equipamento, Frank Alcântara, voltou a lamentar os incidentes e assumiu que houve falhas na organização das vendas.
“Colocamos cinco pontos de vendas, mas não foi suficiente. O maior problema na sexta-feira foi um ponto de pressão realizado no portão que dá acesso às bilheterias do setor Norte (torcida do Bahia), onde não organizamos o local da forma adequada. Houve falhas”, declarou Frank.
O presidente do consórcio esclareceu também que três funcionários envolvidos na comercialização ilegal das entradas foram afastados dos seus respectivos cargos. Frank declarou que medidas serão tomadas para que não haja novas confusões na comercialização de ingressos para outras partidas realizadas no estádio.
O secretário de segurança pública, Maurício Barbosa, também foi questionado na entrevista, sobre a maneira com a qual a polícia agiu no dia do tumulto. “Já discutimos com toda a estrutura de segurança e as atitudes tomadas no dia da desordem não foram as ideais. Estamos trabalhando em conjunto com o Consórcio para que nos próximos jogos aumentem os pontos de vendas para que possamos minimizar novos fatos”, completou.
Em relação a questionamentos levantados pelo Bocão News, sobre a presença de entulhos no entorno do estádio que podem ser utilizados como arma branca, tanto o responsável pelo consórcio, quanto o representante do governo, Robinson Almeida, garantiram que “não restará um grão de entulho no local”.
Foto: Gilberto Junior // Bocão News
Gilberto Junior
