Esporte

A máfia na Fifa continua sendo desmascarada

Publicado em 30/12/2011, às 22h19   Redação Gálaticos On Line



Para ajudar Joseph Blatter a se eleger presidente da Fifa em uma "campanha brutal", o ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, 78, disse ter conseguido os direitos de TV da Copa do Mundo da França, em 1998, para Trinindad e Tobago por um dólar. As informações são da AP.

Warner, que nasceu em Trinindad e Tobago, pediu demissão da entidade que rege o futebol mundial em junho a fim de impedir uma investigação sobre sua participação no pagamento de propinas para os eleitores do Caribe durante eleição de Blatter, em 1998.

Em comunicado, o cartola declarou ainda que teria conquistado o mesmo benefício para as Copas de 2002, 2006, 2010 e 2014. Ele não declarou quanto lucrou com a operação, mas garante ter revertido o dinheiro "em benefício do futebol de Trinidad e Tobago".

Warner aparece como protagonista em diversos “esquemas” denunciados pelo jornalista escocês, Andrew Jennings, no livro Jogo Sujo. O repórter da BBC da Inglaterra esteve no Brasil e apontou João Havelange e Ricardo Teixeira como membros da “máfia” da Fifa.

As declarações de Warner tentam atingir o antigo aliado, Joseph Blatter, que estaria por trás da revelação de um vídeo divulgado pelo jornal inglês "The Daily Telegraph" em que ele supostamente oferece suborno aos dirigentes da Federação de Futebol do Caribe (CFU, na sigla em inglês) para votar no qatariano Mohamed Bin Hamman, que tinha planos de concorrer a eleição da entidade em junho passado.

Antigo aliado de Blatter, Bin Hamman foi o líder da campanha que fez do Qatar o organizador do Mundial-2022, mas acabou expulso pelo Comitê de Ética da Fifa, no dia 23 de julho. O suíço Joseph Blatter foi reeleito em junho, sem adversários.

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