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Advogada nega intenção do Vitória de encerrar partida e critica perícia do Bahia

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Ato de Bruno Bispo teria sido por inexperiência  |   Bnews - Divulgação Galáticos

Publicado em 09/03/2018, às 20h15   Rafael Machado / Galáticos Online


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De volta a Salvador para defender o Vitória das acusações da Procuradoria do TJDF-BA no Tribunal Pleno, Patrícia Saleão reafirmou os argumentos utilizados na Primeira Comissão Disciplinar. A advogada destacou que não há provas de que o clube tenha propositalmente encerrado o BAVI.

"O Vitória apresentou vídeos para provar que não houve nenhuma conexão do que o treinador falou para Ramon. Não há nenhuma conexão. Ramon vai diretamente ao goleiro. Não há contato com Bruno. Isso está demonstrado na prova de vídeo. Mancini passou orientação para o goleiro fazer cera. Se ele pede para fazer cera, é uma tentativa de encerrar a partida? Não há provas, conexões sobre orientação para a expulsão. As leituras labiais quiseram colocar uma fala que jamais existiu", disse.

Segunda ela, o ato de Bruno Bispo teria sido por inexperiência. "Bruno Bispo é um atleta jovem, de pouca experiência, estava em situação de pressão, foi uma partida complicada depois dos atos de violência".

A advogada também criticou a perícia feita pelo Bahia e pediu que os auditores não aceitem o Tricolor como terceiro interessado no processo. "O laudo pericial apresentado pelo Esporte Clube bahia, que tem interesse. Não desmerecendo quem elaborou, esse laudo não é isento, não é imparcial. Não foi determinado pelo presidente do órgão. Uma perícia trazida por uma parte é tendenciosa".

Patrícia Saleão também alegou que a multa de R$ 100 mil ao clube é injusta, já que a Primeira Comissão entendeu que o Vitória não provocou o encerramento da partida. 

Classificação Indicativa: Livre

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