Esporte

Indicados do Mudar Pra Valer se posicionam contra 'partidos golpistas'

Publicado em 30/01/2017, às 09h42   Redação Bocão News


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Os indicados pelo campo político denominado ‘Mudar Pra Valer’ para disputar a presidência do diretório do PT em Salvador, Jéssica Sinai e Marcos Gêmeos, fizeram uma avaliação sobre os principais desafios da legenda na capital. Em comum, destacaram a necessidade de ampliar o debate dentro do partido e as candidaturas representando um “contraponto frontal” na política de alianças e acordos com partidos que capitanearam o processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.
Para Jéssica Sinai, integrante da executiva municipal do PT, é o momento decisivo para o partido. "Agora é hora de o partido mostrar sua verdadeira cara, seus valores e enfrentar esse duro processo de retrocessos através da resistência ao lado da classe trabalhadora. Não cabe nenhum tipo de acordo ou aliança com quem fere a democracia, a Constituição Federal e está destruindo os direitos sociais", afirmou. Ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde e ex-presidente do Conselho Municipal das Comunidades Negras, Marcos Gêmeos acredita ser um erro qualquer tipo de composição feita com golpistas ou financiadores do golpe. “O PT deve retomar sua trajetória histórica de combate parlamentar no Senado, na Câmara dos Deputados ou mesmo aqui em Salvador. Qualquer tipo de conciliação é um equívoco contra a qual a nossa candidatura se coloca para enfrentamento. Por isso, nesse contexto, eu acho que em Salvador os vereadores que não se alinham com projeto do PT não deveriam ficar no partido”, avaliou Marcos Gêmeos.
PED
A eleição do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT será em abril. A inscrição das chapas ocorrerá até o dia 6 de março. Até lá, os dois pré-cândidatos devem afunilar para uma única candidatura. A polêmica sobre a relação com o governo Municipal e Nacional está no centro do debate desde PED. A ala moderada do PT, representada pela tendência CNB, defende uma posição mais branda amenizando o discurso do golpe, com vistas nas eleições de 2018 e visando retomar as relações com antigos parceiros que abandonaram o PT no processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Já as alas mais à esquerda, querem que o PT adote institucionalmente discursos e ações mais combativos e radicais, semelhantes ao que pregava na década de 80.

Classificação Indicativa: Livre

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