"Só tenho medo da morte". Assim Dunga rejeitou temor de demissão após a eliminação do Brasil. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, havia avisado a aliados que usaria a competição para analisar o trabalho do técnico, que bateu na tecla da importância da continuidade.
"A Alemanha, que se fala tanto, fez um trabalho de 14 anos. Não se pode ficar mudando, querer alterar tudo com trabalho de um, dois anos. É algo para um tempo, uma reconstrução, uma renovação que estamos fazendo", disse.
Nesta Copa América, Dunga fez um "limpa" na geração 7 a 1, que perdeu a semifinal da Copa-2014 para a Alemanha. Contra o Peru, estavam em campo apenas dois jogadores que disputaram aquele partida, Hulk e Willian.
O treinador também falou do erro da arbitragem. "O torcedor entende que hoje [neste domingo] perdemos por uma situação que não é do futebol. O jogo era para ser 0 a 0. Nessas horas passamos a entender o presidente da federação do Uruguai."
Ele se referiu a Wilmar Valdez, presidente da Associação Uruguaia de Futebol, que insinuou após a também eliminação precoce de seu time que o torneio estaria preparado para ser ganho pelo México, que praticamente joga em casa com a grande presença de sua torcida.
