Esporte

Milionária, Federação de Atletas cobra dívidas de Bahia e Vitória

Publicado em 19/05/2016, às 23h36   Redação Galáticos Online (@galaticosonline)



Criada em 1995 por sugestão de Pelé, a Federação das Associações de Atletas Profissionais surgiu com a responsabilidade pela assistência social e educacional dos atletas profissionais, ex-atletas e aos em formação. Porém, a entidade, presidida pelo ex-jogador Wilson Piazza se destacou no futebol brasileiro por outro motivo.
A FAAP se tornou milionária e passou a faturar mais até que grande parte dos clubes brasileiros, entre eles metade da Série A. O motivo foi a ajuda da CBF, que tornou prioritário o pagamento de 0,8% dos valores de transferências de atletas diretamente à FAAP, além de 0,5% dos salários dos jogadores.
A entidade chegou a enviar, em 2014, documentos aos clubes avisando que os mesmos seriam impedidos de inscrever reforços caso não depositassem o valor da Federação de Atletas. Indignados, os clubes, no mesmo ano, chegaram a recorrer ao Supremo Tribunal Federal, mas o STF se posicionou favorável à entidade.
Desde então, a FAAP passou acumular causas na Justiça contra os clubes cobrando dívidas milionárias. Só em 2015, se os valores tivessem sido depositados, seu faturamento chegaria aos R$ 19 milhões.
Entre os clubes processados pela FAAP está a dupla BAVI. A Federação cobra do Bahia duas dívidas, uma referente ao ano de 2012, no valor de R$ 82.955,48, e outra de 2014, no valor de R$ 96.640,00.
Já do Vitória, a Federação de Atletas cobra uma dívida referente já a 2016, no valor de R$ 146.251,78. Tanto do Rubro-Negro como do Tricolor, as dívidas são de percentuais envolvendo atletas.
Do total de 43 clubes cobrados pela FAAP, o valor chega a  R$ 23.420.353,95. Os processos da Federação contra os clubes baianos correm no Tribunal de Justiça da Bahia.

Classificação Indicativa: Livre

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