Publicado em 05/12/2014, às 07h05 Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)
A nove dias da eleição, a campanha eleitoral para a presidência do Bahia começou a pegar fogo. Agora, não são só os torcedores que fazem comparações entre os candidatos. Os próprios postulantes já com os adversários. Em entrevista à Equipe dos Galáticos nesta quinta-feira (4), o candidato da chapa "Nova Ordem Tricolor", Marco Costa esquentou o clima de rivalidade e partiu para o ataque aos rivais.
O primeiro a receber as críticas foi o jornalista Marcelo Sant'Ana, a quem costa classificou como candidato da atual diretoria. "Apenas um candidato é privilegiado. Apenas um candidato tem as informações de como está o Bahia hoje. E não tenho porque não dizer quem é. É o candidato que recebe apoio do Valton Pessoa, do Sidônio Palmeira, da Revolução Tricolor, do Rátis. É o Marcelo Sant'Ana. Ele diz que não é candidato da situação, mas é sim e tem que admitir. Encontrei até com ele e perguntei se iria para um debate que teria no final de semana. Ele me disse que não sabia, pois estava pensando em viajar para Curitiba. Eu perguntei a ele se iria viajar com a delegação. Um candidato viajando com a delegação? Ele sorriu e disse que não iria porque não deixaria nós candidatos jogarmos sozinhos aqui sem ele presente. Vejam que não tem como ele negar que é um candidato da situação", disse.
Ele ainda contestou a experiência que o jornalista disse possuir. "Marcelo é um bom menino, blogueiro, mas não tem experiência para ser presidente do Bahia. Ele não é um gestor, ele entende é de escrever. Ele diz que tem MBA em Marketing, eu também tenho. Marcelo não tem experiência como gestor, não está preparado para ser o gestor do Bahia".
Já sobre o empresário de jogadores Antônio Tillemont, Marco Costa também contestou sua experiência e criticou a possibilidade de o rival manter as duas funções caso seja eleito. "Jamais gostaria de ver no meu clube um empresário de jogadores como presidente. Não tenho nada contra a pessoa, mas o Bahia não pode ter empresário de jogador como presidente, não combina, ainda mais inexperiente em gestão. E ele não conhece de jogador de futebol, ele está vendendo essa ideia, mas não conhece, está mentindo. Ele na empresa que é sócio cuida da área administrativa. Quem cuida da área de futebol, dos jogadores são os outros dois sócios dele. Pessoas próximas a ele já me confirmaram isso. Ele vende a ideia de que é gestor de futebol, mas não é".
Em seguida, o postulante, que foi coordenador de relações internacionais da Secopa nos últimos anos fez a defesa do seu nome para a presidência do Esquadrão. "Eu já tenho contatos em diversas áreas, devido a minha experiência em gestão esportiva. Eu sou o único candidato que tem experiência em gestão esportiva. Já tenho contato com profissionais para diretoria de futebol, contatos com empresas para o patrocínio máster, contatos em todas as áreas. Tudo isso porque tenho experiência de mercado, sou gestor. Fiz contatos durante a Copa do Mundo também, tenho contatos com empresas internacionais que têm interesse em investir no Bahia. Tenho experiência de mercado e falo quatro idiomas. Isso facilita muito na busca de parceiros para o Bahia. Por isso, tenho a consciência de que vou vencer essa eleição no dia 13 de dezembro. Tem muita gente acreditando que já ganhou. Estão confiando em pesquisa de site, que pode ser facilmente manipulada. Mas, eu não acredito. Acredito que serei o vencedor".
Costa ainda desmentiu os boatos de que teria ligação com os ex-presidentes Paulo Maracajá e Petrônio Barradas. "O Bahia teve vários presidentes, cada um teve seu momento e deu sua contribuição. Waldemar deu, Osório deu, Maracajá deu, Petrônio deu e Schimdt deu. Eu estou aberto para que qualquer ex-presidente do Bahia me apoie, mas não trocarei apoio por cargos. Nenhum deles atuará no Bahia. Aceito apoio natural, como qualquer outro, mas sem compromisso. Vou dar um exemplo aqui. Marcelo Sant'Ana foi colocado no conselho do Bahia por Paulo Maracajá. Marcelo é primo de Maracajá, mas nem por isso dizem que ele é melhor ou tem apoio dele. Porque comigo tem que ser?", garantiu o candidato, que foi diretor de marketing do clube na gestão Barradas.
O postulante da Nova Ordem Tricolor ainda comentou sobre uma das suas propostas e fez uma promessa aos torcedores. "Podem gravar o que vou dizer. Nós vamos colocar a pedra fundamental para marcar o início da construção do estádio do Bahia. Com naming rights, vamos construir o estádio do Bahia, com capacidade para 20 a 25 mil pessoas no Fazendão, e posteriormente podendo chegar a até 40 mil pessoas de capacidade. O estádio vai ficar numa localização excelente, pois o metrô, em 2017, já passará por lá, passará pela porta do estádio. Vai ficar perto do aeroporto, perto de Aracajú e de cidades da região metropolitana, onde tem muitos torcedores do Bahia. Eu assumo esse compromisso com a torcida. Em três anos vou construiu o estádio do Bahia", concluiu.
