Esporte

Marco Costa mostra otimismo e se diz o mais preparado para assumir o Bahia

Publicado em 02/12/2014, às 06h32   Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)



Com críticas à atitudes tomadas pela atual diretoria na reta final do mandato apresentação de algumas propostas, Marco Costa se colocou para a torcida do Bahia como o "melhor candidato para a presidência do clube". Em entrevista ao Arena Transamérica, nesta segunda-feira (1º), o postulante disse ainda ser o mais preparado para assumir o cargo.
"Vou ganhar a eleição porque tenho a melhor proposta. O torcedor do Bahia precisa de um presidente experiente. Meus últimos dez anos foram dedicados ao futebol. O torcedor precisa de alguém que represente bem seu clube. Chega de fazer experiência. O Bahia esse ano foi a Escolinha do Professor Raimundo. Nenhum dos candidatos tem o relacionamento que eu tenho para trazer benefícios ao Bahia, relacionamento com o mercado nacional e internacional nenhum candidato tem o que eu tenho. Quem trouxe as Seleções da Alemanha, Suíça e Croácia à Bahia na Copa foi Marco Costa", disse.
O candidato foi além e garantiu que, pelo relacionamento que diz ter, já possui um patrocínio máster e profissionais acertados para desembarcar no Tricolor caso vença a eleição. "Já tenho o nome dos gestores do futebol, da base, da área jurídica e também da administrativa. Do treinador precisaremos discutir antes com o departamento de futebol. Mas, além disso posso dizer que já tenho um patrocinador máster acertado para o Bahia".
Com base nisso, Costa se mostrou favorável ao pagamento de salários aos gestores do clube. "Não sou rico, não sou milionário, sou trabalhador. Não cabe mais no futebol o assistencialismo, não cabe mais falta de profissionalismo. Temos um modelo que vamos implantar no clube em que os dirigentes serão remunerados. Vamos buscar os recursos para a remuneração fora, sem afetar o clube. Volto a insistir que não podemos mais fazer futebol com assistencialismo. Precisamos profissionalizar o Bahia, temos que ter profissionais lá. Para isso, para termos dirigentes profissionais precisamos remunerá-los".
Ao voltar ao assunto propostas, o candidato da chapa "Nova Ordem Tricolor" defendeu seu programa de gestão e afirmou já ter a solução para os dois CTs do Esquadrão, o Fazendão e a Cidade Tricolor. "Dentro do nosso programa temos um ponto que nenhum dos candidatos tem. Além da experiência que temos na área da gestão esportiva, da gestão administrativa, da área médica e do Direito faremos um planejamento estratégico. Nos primeiros dias do nosso mandato será feito esse planejamento com todo o quadro que encontrarmos no clube e os que vão para lá. Agora, estão todos os candidatos copiando nosso plano de gestão. Está no nosso plano de gestão, por exemplo, a solução para esse problema (dos CTs). Nós temos um destino para cada equipamento. Pretendemos fechar contrato de name rights para os dois equipamentos. Temos duas marcas já interessadas em comprar essa ideia, inclusive empresas de fora do Brasil. Queremos também fazer no Fazendão um estádio para 20 a 25 mil pessoas, para receber jogos da divisão de base e jogos de menor porte, como do Campeonato Baiano e competições regionais. Já a cidade Tricolor, com o name right, ficaria como Centro de Treinamento tanto do profissional como da Divisão de Base".
Marco Costa também comentou sobre o apoio do ex-candidato João Marcelo à candidatura de Antônio Tilemont. Segundo ele, o ex-jogador do bahia chegou a lhe procurar, mas ao perceber que o mesmo tinha outros interesses encerrou as conversas. "O João MArcelo conversou comigo e com outras várias candidaturas. Ele queria discutir o que poderia se fazer de acordo, ele deixou explicito que o setor que tinha interesse era a Divisão de Base. Eu não aceitei. Pode ser por isso que ele tenha escolhido outro candidato para apoiar. EU não aceitei discutir isso (cargos)".
Por fim, o candidato à presidência do Bahia não poupou críticas à atual diretoria do clube, que segundo ele tomou atitudes "temerárias" há poucos dias de encerrar o mandato. "Sobre a Penalty no Bahia, é um absurdo. Uma empresa que no mercado tem graves problemas de fornecimento, que trouxe sérios problemas para o Bahia no passado. Eu não assinaria. Até anteontem eu tinha duas empresas, hoje eu tenho três que podem assinar no dia seguinte caso eu assuma. Por questões de estar no processo eleitoral não posso citar duas delas, mas uma é a Lotto. Assinaram com a Penalty para uma próxima gestão que vai assumir, isso não pode. Quer dizer que o novo presidente terá que engolir o que eles assinaram. É um contrato temerário. Sobre essa condição de o sócio ter que se cadastrar para votar é mais uma atitude temerária. Como num processo democrático um cara que mora precisa vir duas vezes a Salvador para poder votar? Isso não existe em lugar nenhum, nem em eleição presidencial. O sócio que já está regularizado, já está em dia e não precisa ir lá se cadastrar, só tem que ir votar. Isso é um absurdo. O único beneficiado com isso é o candidato da situação", concluiu.

Classificação Indicativa: Livre

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