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Claudinha sai em defesa da doação de sangue por gays e bissexuais

Publicado em 02/05/2016, às 12h37   Rafael Albuquerque (@bocaonews)


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A cantora Claudia Leitte já se envolveu em diversas polêmicas, algumas delas relacionadas ao público LGBT, tendo o ápice quando afirmou que preferia ter “um filho macho”, ao ser questionada sobre como reagiria se tivesse um filho gay. Agora, anos depois da celeuma, parece que a loira quer tentar reverter a situação. A artista se tornou madrinha de uma campanha que incentiva o fim do preconceito aos LGBTs na doação de sangue. A postagem publicada por Claudia nas suas redes sociais já teve mais de 49 mil curtidas e centenas de compartilhamentos.

“Gente, eu sou madrinha de uma campanha muito importante que pode ajudar a salvar milhares de vidas. Você sabia que o Brasil desperdiça milhares de litros de sangue todos os anos por puro preconceito? Existe uma portaria do Ministério da Saúde que impede homens gays e bissexuais de doarem, caso eles tenham feito sexo com outro homem no período de 12 meses. Se um homem homossexual ou bissexual se cuida, não usa drogas injetáveis, tem um parceiro estável, usa preservativo e cumpre todas as outras exigências da lei, por que ele não pode doar?”, questionou a cantora na publicação.

Claudinha também cita a campanha que é encabeçada por uma ONG internacional. “A campanha Wasted Blood (sangue desperdiçado) quer mostrar para o Brasil quanto sangue o país deixa de ter por esse preconceito. Precisamos da sua ajuda. Entre na fila virtual de doadores em Wasted Blood e ajude a mudar isso. O preconceito não pode existir. Principalmente quando impede milhares de pessoas de salvar vidas”. Diante da adesão à campanha, Claudinha matou dois coelhos com uma só cajadada: limpou sua barra com o público LGBT – que por ironia do destino é quem ajuda a lotar sues shows, e também deu um show de solidariedade.

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