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‘Reféns dos artistas’, produtores baianos se reúnem para criar associação

Publicado em 28/01/2015, às 06h51   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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Alguns artistas, entre eles alguns baianos, começaram o ano de 2015 com o bolso cheio. Em Salvador, o fenômeno do arrocha, agora Rei da ‘sofrência’, Pablo, virou o ano com mais R$ 250 mil na sua conta bancária.  Já Brown e Daniela receberam R$ 200 mil, assim como Wesley Safadão. O cantor Saulo levou R$ 180 mil, e o grupo de pagode Harmonia do Samba faturou R$ 90 mil na virada do ano.
Mas alguns empresários, donos de produtoras baianas, não estão com a mesma sorte, nem satisfeitos. Em conversa com a reportagem do Bocão News, alguns produtores afirmaram que “eles estão ficando reféns dos artistas”.  “Nós estamos trabalhando para eles. Os eventos estão dando prejuízo por conta dos altos cachês”, revela um empresário que prefere não se identificar.
E continua: “eles subiram o valor deles, mas os ingressos continuam os mesmos preços. E a gente só falindo. Os artistas não correm risco se um cachê é de R$ 200 mil e falta R$ 10 mil eles não tocam”, lamenta.
Preocupados com a situação, para tentar defender seus interesses, um grupo formado por cerca de 200 empresários, organiza uma reunião para o próximo dia 4 de março, na cidade de Cruz das Almas. Na oportunidade, eles devem propor a criação de uma associação de empresários  da  música  e produtores  de  eventos. “A gente paga passagens, estadia e alimentação. Queremos renegociar cachês, Ecad e outras coisas, porque desse jeito está difícil para classe”, finaliza.
Publicada no dia 27 de janeiro de 2015, às 08h10

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