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Decisão da Globo faz jornalistas passarem perrengue e dormirem em camas com pulgas; entenda

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Os jornalistas da TV Globo estão enfrentando uma situação desafiadora devido aos cortes de gastos na emissora  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

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Publicado em 22/08/2023, às 10h01



A Globo tem enfrentado turbulências que vão além da discussão sobre os critérios salariais de seus funcionários. Nos últimos dias, não é apenas sobre dinheiro que os apresentadores e comentaristas da GloboNews têm reclamado. Agora a bronca é também com as decisões que estão sendo tomadas para economizar até nas acomodações pagas pela empresa aos colaboradores que têm que se deslocar para Brasília.

Antes acostumados a se hospedarem nos hotéis mais renomados da capital, agora os jornalistas precisam se adaptar a estadias mais modestas e menos luxuosas. Alguns, até mesmo, decidiram custear hospedagens mais confortáveis do próprio bolso.

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Segundo informações do site TV Pop, até o meio do ano, quem era chamado pra bater ponto no Distrito Federal ficava em hotéis de alto padrão, com diárias que oscilavam entre R$ 993 e R$ 2.191. Estas acomodações, além de oferecerem todo o conforto, ainda contavam com segurança na porta dos quartos o dia todo. Mas, com a grana curta na emissora, as coisas mudaram. Os colaboradores agora se acomodam em hotéis mais simples, voltados para profissionais considerados "menos expressivos" no canal.

Após essa relocação, surgiu um burburinho quando uma apresentadora da GloboNews mencionou um cheiro desagradável de esgoto em seu quarto e mencionou ter sido picada por pulgas. Esse incidente fez com que a emissora reconsiderasse e realocasse alguns de seus profissionais para outros estabelecimentos.

Na semana seguinte, parte do pessoal do programa Central GloboNews — aquele que vai ao ar nas noites de quinta e sai direto dos estúdios da emissora em Brasília, foi direcionada ao Grand Mercure, onde as diárias giram entre R$ 693 e R$ 950. Mas ainda assim, houve percalços: um comentarista sofreu com alergias por conta do cheiro de mofo no quarto, e uma outra personalidade do canal enfrentou problemas após se alimentar no restaurante do hotel.

Por isso, muitos jornalistas da Globo estão relutantes em aceitar convites para coberturas em Brasília. Aqueles que não têm como recusar, por compromissos contratuais, estão buscando melhores condições de estadia na capital. Algumas solicitações incluem viajar apenas no final da tarde e retornar de madrugada, aproveitando o funcionamento contínuo do aeroporto local.

Uma das estrelas do canal, inclusive, resolveu assumir a própria estadia em um hotel mais sofisticado, arcando com os custos.

Apesar das decisões sobre hospedagens serem tomadas pela matriz da Globo, no Rio de Janeiro, há um sentimento entre os colaboradores de que a crise financeira em Brasília reflete diretamente na qualidade das estadias.

Para se ter uma ideia, Fabiano Andrade, que é o rosto por trás do DFTV 1ª Edição, tem um salário de R$ 8 mil por mês, um valor inferior ao de repórteres iniciantes em outras emissoras. Adicionalmente, a Globo optou por transformar repórteres experientes em videorrepórteres, o que significa que agora filmam o próprio conteúdo.

Classificação Indicativa: Livre

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