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Crise no Carnaval de Salvador

Imagem Crise no Carnaval de Salvador
Blocos querem uma “boquinha” no faturamento dos camarotes   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/03/2011, às 10h54   Rafael Albuquerque




Há muito os representantes de alguns segmentos do carnaval de Salvador reclamam o fato de não receberem um centavo sequer do faturamento dos camarotes que são instalados nos percursos do carnaval de Salvador. Mas dessa vez a o problema foi agravado, pois representantes de afoxés, blocos afros, indígenas, travestidos e trios independentes, através do jurista Augusto Aras, uma ação judicial em que exigem “contrapartida do faturamento gerado pelos seus desfiles em frente aos camarotes e arquibancadas nos circuitos do Carnaval”. Em nota à imprensa, o presidente da Associação de blocos de Salvador, Otto Pipolo, afirmou: “Os apartados dos lucros exorbitantes são os que fazem a festa. No entanto não recebem um tostão de contrapartida”.

Entres os apoiadores da ação, além de Augusto Aras e Otto Pipolo, estão: Maria Cristina (coordenadora juridica da ação); Nadinho do Congo (Presidente da Associação dos Afoxés da bahia); Jorginho Comancheiro (representante dos blocos indigenas); Waldemar Sandes (representante dos trios independentes) ; Lomanto (presidente da União dos Blocos Travestidos; Toinho (União dos Blocos de Percussão); Fernando Rufino (União das Entidades de Samba da Bahia; Jairo da Mata (presidente da Federação das Entidades Carnavalescas e Culturais da Bahia), entre outros.

Presidente do Conselho Municipal do Carnaval e da Associação de Blocos de Trios, Fernando Boulhosa, afirmou ao blog de Marrom que “Isso não passa de um factóide para eles se tornarem conhecidos”.

Classificação Indicativa: Livre

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