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Vara da Infância proíbe e apenas duas do Bonde das Maravilhas sobem em palco

Imagem Vara da Infância proíbe e apenas duas do Bonde das Maravilhas sobem em palco
Jovens também estão sendo investigadas pelo MP-RJ  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/08/2013, às 20h04   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Apenas duas integrantes do grupo “Bonde das Maravilhas” se apresentaram em um show realizado na noite de sábado (18), no Paraná. Após decisão da Vara da Infância e da Juventude de Foz do Iguaçu, no oeste do estado, somente as que são maiores de idade no grupo subiram no palco.
 Segundo o site G1, a juíza Luciana Assad Luppi Ballalai proibiu a apresentação das outras integrantes do grupo, que são adolescentes, de 13, 16 e 17 anos, e também, a entrada de menores no evento. O Conselho Tutelar esteve no local e disse que até a 1h da madrugada de domingo (18) elas ainda não haviam se apresentando. No entanto, a organização confirmou que as duas maiores subiram ao palco por volta das 4h10. O show durou 20 minutos.
O processo aponta a violação de artigos do Estatuto da Crianças e do Adolescente (ECA) sobre a proteção e uso inadequado da imagem de menores de idade e a falta de informações sobre as condições de segurança do local.
O restante do grupo ficou dentro da van esperando a apresentação terminar. "O empresário do Bonde das Maravilhas levou a intimação para o Rio de Janeiro. Ele vai entrar com um advogado para conseguir a liberação para sair um novo show em Foz do Iguaçu", afirmou. Segundo ele, uma data já estaria marcada, mas ela ainda não pode ser divulgada. Em maio deste ano, uma mudança de perfil foi apresentada pelas meninas, mas o visu não foi sustentado por muito tempo. No novo clipe, “quadradinho de borboleta”, elas voltaram com os famigerados shortinhos. 

Visual comportado não durou


Vale ressaltar, que as meninas também estão sendo investigadas pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, que instaurou um procedimento administrativo para apurar músicas e coreografias do Bonde das Maravilhas. A investigação foi motivada por uma denúncia do Conselho Tutelar de São Fidélis, no Norte Fluminense e está ligada à possível violação aos artigos 17 e 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garantem à criança e ao adolescente o direito à preservação da imagem e o direito de não terem sua imagem explorada de qualquer forma. Também é investigado eventual cunho pornográfico das coreografias filmadas e postadas na web.

Classificação Indicativa: 18 anos

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