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Sem poder realizar eventos, Wagner Miau reprova aglomerações de Réveillon e defende produtores: "não fomos nós"

Reprodução / Instagram
O produtor destaca que o segmento não pode ser culpa e penalizado por causa de festas clandestinas   |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 03/01/2021, às 11h13   Tiago Di Araujo



Um dos responsáveis por movimentar o setor de entretenimento da capital baiana, o empresário Wagner Miau tem se tornado cada dia mais uma espécie de "porta-voz" do empresariado do ramo em Salvador. Assim como toda cadeia do segmento, ele tem sido afetado com as proibições de eventos na cidade por causa da pandemia de coronavírus, que permanece com a chegada do verão.

Além da alta estação, período de maior movimentação turística e festiva, Miau foi um dos que não puderam promover eventos no Réveillon, data de grande valor para o setor. "A gente já vinha sentindo o impacto. Para os produtores do Nordeste, a grande perda foi o São João, sentimos muito o mês de junho, pois temos três períodos fortes para eventos, que são: Carnaval, São João e fim de ano. Perdemos todos. Então, o impacto é imensurável", disse ao BNews.

Apesar disso, ele acredita que mesmo com as "perdas", os decretos e restrições devem ser respeitadas, como publicou em seu perfil oficial do Instagram, gerando grande repercussão no meio. Miau destaca a obediência dos produtores diante das proibições e reprovou as aglomerações promovidas de forma clandestina. "Não somos nós".

"Parabéns produtores de eventos do Brasil! Não cometemos nenhuma aglomeração em respeito a vida e ordem pública. De 5 mil cidades do país, acredito que 5 fizeram festa devidamente autorizada pelo poder público", postou. "Que fique claro para os desavisados. #responsabilidadesocial #somosprofissionaisdeeventos quem faz aglomeração não somos nós! Acreditamos que vai passar, porém ainda não passou", complementou na legenda.

À reportagem, Miau reforça o discurso e alerta que os verdadeiros produtores de eventos não devem carregar a culpa de festas clandestinas realizadas neste período. "Tem produtor que vive do São João, tem produtor que vive do Réveillon, mas respeitamos a vida e os gestores. Se teve algum produtor que fez evento clandestino, não podemos colocar esse aventureiro como regra e não podemos culpar todo segmento por causa dessas pessoas", finaliza.

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