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Historiadora pede desculpas após repercussão negativa sobre crítica ao álbum de Beyoncé

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Lilia Schwarcz disse que texto foi editado pelo jornal  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 04/08/2020, às 20h59   Redação BNews



A historiadora Lilia Schwarcz pediu desculpas, nesta terça-feira (4), após publicar um artigo no jornal Folha de São Paulo criticando o álbum visual "Black is King", da cantora Beyoncé.

No texto, Lilia disse que a artista usou estereótipos para retratar a África e foi bastante criticada nas redes sociais, inclusive, pela cantora brasileira Iza.

“Respeito muito o trabalho de Beyoncé. Peço que leiam o texto todo que é muito mais elogioso que crítico. Todo texto pode ter muitas leituras. Me desculpo, porém, diante daqueles que ofendi. Não foi minha intenção. Respeito muito o diálogo e aprendo com ele”, disse Lilia, através das redes sociais.

A historiadora ressaltou ainda que o texto foi editado pelo jornal e teve palavras inseridas que não foram usadas por ela.

“Penso também que a Folha de S. Paulo deveria assumir sua responsabilidade; é dela a autoria do título e do subtítulo. Não falo em ‘erro’; que Beyoncé ‘precisa entender’ ou de ‘artifício holliwodyanno’. Agradeço aos que fizeram críticas construtivas, sigo aprendendo com elas”, pontuou.

“Errei e peço desculpas aos feminismos negros e aos movimentos negros com os quais desenvolvi, julgo eu, uma relação como aliada da causa antirracista. Assumo minha responsabilidade pelo artigo e não pretendo vencer qualquer discussão. Diante de uma situação dessas todos perdem”, concluiu a historiadora.

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