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Após episódio de agressão, Naldo Benny tem novos problemas com a Justiça

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O cantor poderá ter que pagar uma indenização de quase R$ 500 mil a ex-funcionários   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 28/06/2018, às 10h22   Redação BNews



Como se já não bastasse os problemas na Justiça por causa da agressão à esposa Ellen Cardoso, conhecida como Moranguinho, Naldo Benny agora acumula mais algumas dores de cabeça no campo judiciário. Segundo o colunista Léo Dias, do jornal O Dia, o cantor perdeu três ações trabalhistas para antigos funcionários e poderá ter que pagar indenizações que somam quase R$ 500 mil. 

De acordo com a publicação, o juiz bateu o martelo e deu ao segurança Fernando Salme (processo número 0100395-23.2017.5.01.0043) uma indenização de R$ 80 mil. Já para a dançarina Maria Eduarda Vieira Aurélio (processo número 0101827-78.2016.5.01.0054), o valor a ser recebido é de R$ 160 mil. O dançarino Rafael de Almeida Claverie ainda não teve o valor calculado, mas o advogado Marcelo Camello estima que a causa gire em torno de R$ 200 mil.

Ainda de acordo com o colunista, a queixa dos três ex-funcionários do cantor é a mesma: anos de trabalho sem carteira assinada. Com isso, eles tiveram suprimidos direitos como 13º salário, férias e FGTS. A Justiça decretou a penhora na Naldo Music Produções Artísticas, empresa que o cantor é sócio ao lado de Marcos José Menezes, mas havia apenas R$ 9.200 na conta.

Diante disso, o advogado dos ex-funcionários revelou que tentará incluir bens pessoais do cantor na penhora. "Recentemente, o cantor postou nas redes sociais ostentando viagens internacionais e espessas correntes de ouro, além de dirigir carros de luxo e também postar em suas redes sociais. Vamos tentar incluir a penhora das contas pessoais de Naldo e demais sócios da empresa", disse Marcelo. 

Os advogados de Naldo também se pronunciaram por meio de nota: "Não procede a notícia que vincula ao cantor Naldo Benny dívida trabalhista de alto valor, isto porque o valor consignado na notícia ainda está pendente de recurso próprio na fase de execução trabalhista. Ademais, o valor ali apontado vincula a pessoa jurídica do cantor (sua empresa) e não sua pessoa física. No mais, é importante ressaltar que a empresa do cantor Naldo Benny vem promovendo defesa em todos os processos trabalhistas em que figura como parte ré, bem como apresentando recursos nas decisões que lhe são desfavoráveis à medida em que sempre respeitou a legislação vigente. Seus colaboradores trabalham como prestadores de serviços autônomos. Várias foram as decisões favoráveis à empresa, como a do processo do ex-dançarino Bruno Serafim (processo número 0101820-12.2016.5.01.0014) que perdeu a ação e foi condenado no pagamento de R$ 4 mil a título de custas processuais e R$ 20 mil a título de honorários advocatícios. A Justiça do Trabalho, em sua maioria, vem reconhecendo que a empresa do cantor Naldo Benny contrata prestadores de serviços autônomos nos termos da lei."

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