Terceirizados prometem só sair do CAB depois que salários forem pagos
Trabalhadores pedem que o Governo do Estado interfira e solucione o problema |
Publicado em 10/09/2013, às 06h29 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)
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Trabalhadores terceirizados que prestam serviço ao Governo do Estado começaram, nesta segunda-feira (9), um protesto em frente às secretarias estaduais no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Com três meses de salários atrasados, os funcionários querem a regularização dos salários atrasados e dos benefícios da categoria.
Desde o início da manhã, os terceirizados se acorrentaram e iniciaram uma greve de fome na sede da Secretaria Estadual da Fazenda e da Secretaria Estadual de Educação. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA), Edson Conceição, é um dos acorrentados e garantiu que os trabalhadores só sairão do CAB depois que a situação salarial for completamente solucionada.
“Nesta manhã, teve um princípio de confusão porque a polícia tentou nos tirar daqui. Estamos pacificamente nos mobilizando e só sairemos depois os salários forem pagos. Se tentarem novamente no tirar com a força policial vamos resistir”, declarou Edson Conceição.
O diretor do Sindilimp ainda criticou a falta de apoio à mobilização por parte dos deputados estaduais. “Até agora, ninguém apareceu só porque estamos protestando contra o Governo do Estado. De que lado estão os parlamentares? Será que estão mesmo do lado dos trabalhadores?”, questionou Conceição.
Massacre
Outro diretor do Sindilimp, o vereador petista Luiz Carlos Suíca não poupou o governo estadual de críticas.
“É um absurdo. Os terceirizados trabalharam 30 dias, com dois salários atrasados e sem receber os benefícios. O estado é o maior responsavel por tudo isso. O estado que tem proteger os trabalhadores é o mesmo estado que massacra”, criticou.
Mobilizações também estão acontecendo nos municípios de Vitória da Conquista em Itabuna, no Interior do Estado. Uma reunião foi marcada na sede da Secretaria Estadual de Administração para 15h30 desta segunda-feira para tentar solucionar o impasse.
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Outro diretor do Sindilimp, o vereador petista Luiz Carlos Suíca não poupou o governo estadual de críticas.
