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Presidente da Força Sindical na Bahia mostra preocupação com propostas de Marina

Imagem Presidente da Força Sindical na Bahia mostra preocupação com propostas de Marina
Em evento, presidenciável disse que defende uma "atualização" e não uma "flexibilização"   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/09/2014, às 07h43   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Sindicalistas do PSB de Marina Silva se dizem “muito preocupados” com as propostas da candidata para a área trabalhista, de acordo com informações publicadas pela coluna Painel, da Folha.

Segundo a publicação, os aliados reclamam de dois pontos do plano de governo: a defesa de “ajustes” na CLT e o elogio à terceirização.  “Há questões que não estão claras e preocupam enormemente os trabalhadores”, diz Nair Goulart, presidente da Força Sindical na Bahia.
O coordenador sindical do PSB, Joílson Cardoso, reconhece que é preciso preencher “lacunas” do programa.

Marina teria encontro com líderes sindicais de seu partido amanhã. O compromisso foi adiado e não tem nova data.

A candidata do PSB ao Palácio do Planalto, Marina Silva, defendeu na última terça-feira (16) mudança na legislação trabalhista, mas evitou se comprometer com medidas específicas ou detalhar a proposta. 

Em debate com empreendedores no centro de São Paulo, Marina falou duas vezes sobre a necessidade de atualizar as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para ajudar na geração de emprego. 

Questionada por jornalistas sobre quais seriam as medidas de revisão da legislação trabalhista, Marina evitou se comprometer e disse que defende uma "atualização" e não uma "flexibilização". 

"É um debate que está sendo feito há muito tempo pela sociedade brasileira, que busca uma atualização das regras trabalhistas que sejam compatíveis com a necessidade dos trabalhadores e empregadores. Estamos fazendo um esforço para dar uma resposta, mas ainda não a temos", disse a pessebista. 

Marina afirmou ainda que a discussão deve acontecer "sem prejuízo das conquistas que os trabalhadores, a duras penas, alcançaram". 
A candidata defendeu "meios para sair da informalidade e ajudar, inclusive, a resolver o problema do sistema previdenciário", mas também não foi clara sobre como aplicar esse novo modelo.

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