Eleições

PT afaga aliados pensando em 2014

Publicado em 03/12/2012, às 08h30   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A próxima disputa eleitoral ocorre apenas em 2014, mas as  siglas aliadas ao Partido dos Trabalhadores (PT), do governador Jaques Wagner, já começam a se movimentar para garantir um lugar privilegiado na referida oportunidade.

Após sair derrotado nas urnas em Salvador para o seu maior rival, o Democratas, os petistas entraram numa fase 'generosa' e abriu mão de disputar a Assembleia Legislativa, da vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e, possivelmente, a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB).

O que se comenta é que a ação trata-se de uma estratégia para afagar o ego dos coligados tentando evitar o debando das siglas, como o ocorrido na disputa em Salvador, quando o partido terminou enfraquecido com as disputas no primeiro turno entre os aliados.

Para 2014 a base de apoio é larga, há mais candidatos para os três postos da chapa majoritária – governador, vice e um ao Senado – do que vagas. Em entrevista ao A Tarde, o governador Jaques Wagner disse que não existe hipótese dele o seu vice Otto Alencar (PSD) disputarem a eleição de 2014 juntos. “É impossível que eu saia para ser candidato e Otto também ao mesmo tempo. Sai um, e o outro fica, se não vira uma confusão a seis meses de uma eleição que não tem o menor sentido”.

"Se na minha conversa com Otto o desejo dele for de continuar na chapa majoritária, o natural é que eu fique para ele poder ser candidato. Já fui governador e ele pode querer ser candidato. Se saem os dois vira uma mexida que acaba comprometendo tudo. Não tenho nenhum problema em ficar até o final. Me atrai a ideia", ponderou o governador que tem uma ideia particular em relação ao jogo do poder.

"Eu sempre defendi a não eternização na política. O político tem que ser profissional no sentido de ser competente, mas não pode ter na política um emprego. Criou-se uma regrinha de que todo governador reeleito se torna senador. Não tem sentido isso. O presidente deixa a presidência e é um cidadão", disse. Além de permanecer na administração até o fim e almejar um ministério num eventual segundo governo da presidente Dilma Rousseff, Wagner pode se candidatar a deputado federal.

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