Muitas propostas e poucas discussões. Agora, é considerações finais e resultado
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Publicado em 27/10/2012, às 16h21 Luiz Fernando Lima (Twitter @limaluizf)
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O encerramento dos debates eleitorais deste segundo turno em Salvador entre os candidatos ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT) foi melancólico. O pouco tempo, durou cerca de 50 minutos apenas, somado a exaustivos três embates no intervalo de cinco dias e à reta final de uma campanha de rua que já dura há pelo menos 40 dias comprometeram o desempenho dos postulantes no encontro promovido pela Rede Bahia.
Na saída, as declarações refletiram o ambiente menos acirrado, mas com o mesmo tom ácido que marca as correntes políticas desde épocas passadas. O petista afirmou à imprensa que “mais uma vez o candidato DEM não quis discutir Salvador. Quem é responsável pela situação em que está Salvador? A mudança somos nós. Vamos cuidar de Salvador. De forma harmônica eu sentarei com a presidente da República e com o governo do estado”.
Com isso, Pelegrino busca vincular Neto ao atual prefeito João Henrique apostando no desgaste do gestor que deixou a capital baiana em uma condição extremamente criticada por diversos setores políticos e imprensa. Neto, por sua vez, negou o vinculo voltando a chamar Pelegrino de mentiroso. “Pensei que o estoque de mentiras do deputado Nelson Pelegrino tinha terminado, mas é interminável”.
Para o representante do DEM, este foi o debate “mais equilibrado em torno de propostas e provocações porque evidentemente era preciso aproveitar esta oportunidade para discutir os problemas de Salvador. Acho que foi um debate que propositivo”. Neto reconhece o cansaço deste antepenúltimo dia de campanha.
“Cansado, a gente já sai no limite porque são quatro meses de campanha, mas saio muito satisfeito porque creio que no conjunto dos debates o eleitor de Salvador pode fazer o contraponto do que representa cada candidato e a pergunta que não quer calar é: porque não fez?”
Neto voltou a afirmar que Pelegrino “ameaça” o eleitor de Salvador com o discurso de alinhamento. O petista explicou ao final que não se trata de um alinhamento qualquer. “Primeiro a gente tem que fazer uma discussão se a cidade precisa ou não deste alinhamento. Este alinhamento é programático. Este é o que defendo. Que haja em Salvador um prefeito que jogue no time e que possa trazer para a cidade as prioridades do governo do estado e do governo federal. Se não houver um prefeito aliado estas prioridades não acontecerão. Os recursos hoje são para a área social e para infraestrutura”.
Os dados foram jogados e neste sábado as caminhadas vão acontecer. Após elas será cada eleitor e a urna. A partir das 17 horas de domingo (28) o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) começa a contabilizar os votos e em pouco tempo a cidade saberá qual dos dois vai assumir a cadeira no Palácio Thomé de Souza.
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