Eleições

'Tapa de Lula' cria a 'discórdia' entre Neto e Kertész

Imagem  'Tapa de Lula' cria a 'discórdia' entre Neto e Kertész
Candidatos trocaram farpas já no primeiro bloco   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/10/2012, às 23h53   Caroline Gois (twitter: goiscarol)




O debate realizado na Record Bahia, na noite desta segunda-feira (1º), já começou com o embate entre o pemedebista Mário Kertész e o democrata ACM Neto. No primeiro bloco, a mediadora, a jornalista Adriana Araujo, sorteou perguntas elaboradas por ela e um candidato para responder. Em seguida, ela sorteava um candidato para também perguntar ao que primeiro foi chamado ao púlpito.

Neto, o primeiro sorteado, respondeu sobre saúde. Em seguida, Kertész foi o escolhido para perguntar ao deputado federal. Com o apoio já declarado ao petista Nelson Pelegrino caso haja segudo turno, o radialista aproveitou para alfinetar Neto e voltou a falar sobre o vídeo no qual o deputado afirma que daria um tapa no presidente.



"Sobre este assunto que o candidato Pelegrino trouxe e de forma montada, vou explicar novamente. Foi há sete anos quando eu fazia parte da CPI que investigou o mensalão. Ás vezes, a gente reage assim. Acho que essa discussão tem pouca importância para a eleição de Salvador. A popuLação quer saber o que cada um tem para para cidade", respondeu Neto.

Não convencido, Kertész alfineta ainda mais e reage: "Eu jamais teria coragem de insultar o mandatário deste país. Esta sua desculpa me parece esfarrapada. Isso traz um pouco da sua atitude, da sua falta maturidade", ressaltou.

Neto rebateu: "É uma pena que Kertész seja um no rádio e outro como candidato. Quando eu ia na rádio eu era o cara. Você quis meu apoio. Aí eu era experiEnte. O eleitor acompanha bem as coisas", concluiu.


Desta forma, a 'dicórdia' entre os dois foi exaltada em diversos momentos dos primeiros blocos do debate. Enquanto Neto dizia que Kertész estava nervoso, o pemedebista pontuava ainda mais o fato de que o democrata apoia o prefeito João Henrique. "Gosto de você como deputado. Mas lá, em Brasília, aqui não", disse Mário. Já Neto, se defendeu: "Não precisei ser nomeado. Fui o deputado federal mais votado três vezes", lembrou.

E assim, a briga se seguiu toda vez que DEM e PMDB, velhos amigos, decidiam lavar a roupa suja.

Foto: Gilberto Junior // Bocão News


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