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Maurício de Tude é acusado de abuso de poder e compra de votos

Imagem Maurício de Tude é acusado de abuso de poder e compra de votos
Adversário Petista acusa candidato do PTN de ofertar alimento e bebida em evento   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/08/2012, às 07h32   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)



O candidato a prefeito da cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, Maurício Bacelar (PTN), que usa o nome de campanha Maurício de Tude, é acusado de abuso de poder econômico e compra de votos por membros da coligação “Pra Fazer Muito Mais por Camaçari”, encabeçada pelo petista Ademar Delgado (PT), adversário na corrida eleitoral de Bacelar.

De acordo com a assessoria de comunicação do petista apoiado pelo prefeito Luiz Caetano (PT), "o prefeiturável Maurício de Tude, distribuía antes da campanha calendários para eleitores do município. E agora, distribui cd's".  Ainda segundo a assessoria, "em um evento promovido pela coligação, Rodízio de Ideias, foi servido também a eleitores comida e bebida".


Na segunda-feira (20), o departamento jurídico do candidato Ademar Delgado entrou com uma ação na Justiça Eleitoral, sob o número 174934/2012, contra a prática do adversário político, abuso de poder econômico e compra de votos.

Segundo o analista do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) e mestre em direito eleitoral, Jaime Barreiros, se tratando de uma situação genérica, no caso de brinde é totalmente proibida a confecção, utilização ou distribuição realizada por comitê e candidato, ou com sua autorização, durante a campanha eleitoral. "A proibição vale para qualquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor. E esse é chamado de compra de votos", disse. 

Ainda de acordo com Barreiros, "o candidato que cometer esse tipo de prática pode perder o registro de candidatura, e até o mandato, caso o julgamento ocorra após a eleição."

A reportagem do Bocão News tentou entrar em contato com membros da coligação "Tá na Hora de Mudar" mas não obteve retorno.

Fotos: Reprodução
Nota originalmente publicada às 16h do dia 21


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