Eleições
Publicado em 07/09/2020, às 22h41 Victor Pinto
Apesar do governador Rui Costa (PT) buscar que um dos quatro ou cinco candidatos que venham a concorrer a prefeitura de Salvador cheguem ao cargo máximo do Palácio Thomé de Souza, nada impede que eles briguem entre si para buscarem o posto. O inimigo comum da base da coalização petista do Estado na Capital é o vice-prefeito Bruno Reis (DEM), contudo, num iminente segundo turno, os hoje mais próximos farão de tudo para chegar lá. O senador Otto Alencar (PSD), presidente do PSD baiano, acha pouco provável que isso ocorra.
“Vamos debater ideais, projetos, não chegará a esse ponto”, disse ao ser questionado por este BNews se estava preparado para possíveis ataques dos até então aliados da base de Rui. O médico, que tem do seu partido Eleusa Coronel na vice do Pastor Sargento Isidório, acha que a campanha não chegará a esse ponto.
“Não é a primeira vez que o governo do Estado sai com diversas candidaturas. Eu acredito no alto nível da campanha. Acho que será de respeito entre todos, não só da base, mas também espero isso de Bruno Reis, que também tenho uma relação boa”, disse em entrevista exclusiva durante a convenção do Avante-PSD ocorrida na segunda-feira (7).
Apesar dessa visão otimista de Otto, há setores que esperam a campanha esquentar para existir ou não tal constatação.
A articulação da chapa e a coordenação da campanha vão ficar a cargo do senador Angelo Coronel (PSD). Questionado se esse é o primeiro passo para o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia começar a ocupar a chefia do partido no Estado, Otto negou. “Na verdade eu e Coronel somos parecidíssimo. Ele é cirúrgico. Chegou com a questão, busca logo resolver. Acabou que dividimos as atribuições: ele fica com Salvador e eu estou cuidando do interior”, contou.
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