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Neto diz que ficou surpreso com pré-candidatura de Geraldo Junior, mas afirma: “não me preocupa”

Paulo M. Azevedo/ BNews
Geraldo Junior anunciou subitamente que iria compor a chapa adversária à Neto, pelo Governo da Bahia  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo/ BNews

Publicado em 07/04/2022, às 22h15   Léo Sousa e Letícia Rastelly


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Surpresa, mágoa e passado. Essas palavras definem bem a atual relação do pré candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB), com seu ex-aliado, o presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Junior (MDB).

Em entrevista, durante lançamento da pré-candidatura de Léo Prates (PDT) à Câmara Federal, nesta quinta-feira (07), Neto contou aos jornalistas como foi receber a notícia de que Geraldo, aquele que segundo o próprio ex-prefeito falava com ele diariamente para tratar de uma possível aliança com o MDB, se candidataria a vice na chapa adversária.

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“Eu sou um cara muito verdadeiro, gente. Fui pego inteiramente de surpresa com essa decisão de Geraldo ser vice na chapa do PT... Não que do ponto de vista político essa tenha sido a maior surpresa que já tive. Não que do ponto de vista eleitoral a gente se preocupe com esse movimento, é uma questão de cunho pessoal”, declarou o ex-prefeito de Salvador.

“Estão aí as fotos, os fatos, a história. Eu e Geraldo, a nossa relação, era uma relação de amizade que transcendia a relação política. Veja, nesse momento nós somos adversários. Vamos ser claros! Geraldo é candidato a vice- governador contra mim. Somos inimigos? Mas não tenho mais contato e isso é natural”, continuou Neto.

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Questionado se essa atitude de Geraldo poderia ser chamada de traição, Neto foi enfático. “Não vou entrar nessa. Para mim já foi. Página virada, Bola pra frente. Quem vai julgar é o tempo e os milhões de baianos que vão se fazer presente nas urnas no dia 2 de outubro. O julgamento é do povo, de cada eleitor. E o tempo é que vai se incumbir de dizer as coisas. Da minha parte, não faço política com ressentimento, com retrovisor, nem olhando para trás” finalizou Neto, citando que faz política há 43 anos.

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