Moema Gramacho cutuca ACM Neto e faz apelo ao TRE; entenda

A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), fez críticas nesta quarta-feira (12) ao candidato do União Brasil ao governo do Estado, ACM Neto, durante a visita do ex-presidente Lula (PT) a Salvador, em relação ao seu período como prefeito da capital baiana e à sua postura de não apoiar nenhum candidato à presidência da República no segundo turno.

"Por que ele quer ser governador se deixou tanta dificuldade em Salvador? Tem a Salvador que está na televisão, mas cadê a Salvador real? O que tem de melhor em Salvador foi feito pelo governo do Estado. Se colocasse aquela propaganda que vai apagando tudo o que foi feito, Salvador ficava mal", criticou. 

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E continuou: "Esse negócio de 'tanto faz' não é verdade. Os prefeitos sabem o quanto é importante governadores e presidentes que têm compromisso com o municipalismo, que garantam os municípios fiquem fortes e não com o pires na mão. Não queremos viver de emendas, principalmente essas secretas que estão aí. E é por isso que os prefeitos, ao verem a chance concreta de Jerônimo e Lula ganharem, não vão querer perder, não é?".  

Ao comentar o resultado do primeiro turno, Moema afirmou acreditar em mais votos para Jerônimo Rodrigues e Lula no segundo turno. "Muitos que agora não estão fazendo campanha nem para deputado estadual ou federal e senador estarão voltados exclusivamente para as campanhas de governador e presidente. Então, a tendência é que possamos ter muito mais votos para os nossos candidatos", projetou.

A prefeita se queixou também das longas filas que se formaram durante o primeiro turno nas seções eleitorais de Lauro de Freitas e fez um apelo ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) para que a situação fosse amenizada no segundo turno.

"Lá tivemos a maioria das seções eleitorais com apenas dois mesários. Faltaram muitos, filas quilométricas faziam as pessoas desistirem de votar. O índice de abstenção foi grande e eu espero que isso seja consertado, e que possamos ter uma votação com mais tranquilidade. Claro que agora são só dois números, antes eram cinco, mas precisa haver condições para que o povo possa votar sem fila, sem se cansar e não vá embora chateado", cobrou.