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Kleber Rosa ironiza ACM Neto e faz avaliação sobre propostas para segurança: "Vai comprar canhão?"

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Kleber Rosa afirmou que solução para segurança pública não passa por política de enfrentamento  |   Bnews - Divulgação Foto: Kau Rocha/Divulgação

Publicado em 12/09/2022, às 08h42   Vinícius Dias



Candidato do PSOL ao governo da Bahia, Kleber Rosa ironizou as propostas do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), para resolver os problemas de segurança pública no Estado. O Psolista, que é investigador da Polícia Civil, não acredita que uma política de mais enfrentamento vai surtir resultado e reduzir os índices de violência na Bahia.

Ainda de acordo com Kleber Rosa, que dá entrevista à rádio Metrópole FM na manhã desta segunda-feira (12), essas promessas são fruto de interesses eleitorais e que passam longe de tratar o tema da segurança com a seriedade necessária.

"Todos os candidatos que estão aí dizem que o problema da segurança é porque o confronto não é suficiente, querem mais. O ACM Neto disse que o problema é que as armas dos policiais são inferiores a dos bandidos. Vai comprar o quê? Canhão? Quer catapulta pra incendiar a favela? Não faz sentido. E ao mesmo tempo trata o policial como um indivíduo que está ali para matar e para morrer, como se não fosse um trabalhador, uma pessoa. Esse modelo não presta", disparou Kleber Rosa.

Rosa ainda aproveitou para atacar João Roma (PL), candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado: "João Roma trata da mesma forma e ainda é pior porque acha que a população tem que se armar. (...) Alguém em sã consciência acha que encher as cidade de fuzil vai melhorar alguma coisa?!", indagou.

Kleber Rosa afirmou que é necessário apostar em mais inteligência e investigação para desmobilizar o crime organizado no Estado.

"A polícia civil tem um papel que pode ser fundamental pra gente. A investigação com inteligência e tecnologia pode fazer o enfrentamento de forma definitiva. Mas volto a dizer que não se faz segurança pública só com polícia. Eu defendo a estruturação da polícia civil, o crescimento do número de policiais civis, que hoje é em torno de 5 mil e hoje precisamos de no mínimo 15 mil", defendeu Rosa.

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