Eleições / Eleições 2022

CEO da AtlasIntel explica discrepância entre pesquisas que colocam ACM Neto e Jerônimo em diferentes posições

Reprodução/Twitter @andrei_roman
Andrei Roman, CEO da AtlasIntel concedeu entrevista ao BNews Agora, na rádio Piatã FM, nesta quarta-feira (28)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter @andrei_roman

Publicado em 28/09/2022, às 19h58 - Atualizado às 20h01   Redação BNews



Sendo a única pesquisa que coloca o ex-secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues (PT), a frente do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), na disputa pelo Governo da Bahia, a AtlasIntel vem chamando a atenção de todos por justamente ser instituto que, sozinho, apresenta este cenário em relação aos demais, a exemplo do Ipec (antigo Ibope) e do Datafolha.

De acordo com o último levantamento divulgado na terça-feira (27), pelo jornal A Tarde, o petista tem 46,5% da intenção de voto, enquanto o candidato do União Brasil tem 39,6%. Em comparação com a última pesquisa, divulgada no último dia 22, Jerônimo cresceu 2%, enquanto Neto caiu 0,9%.

Nesta quarta-feira (28), em entrevista ao BNews Agora, na rádio Piatã FM, o CEO da AtlasIntel, Andrei Roman, explicou essa discrepância entre pesquisas que colocam dois dos principais postulantes ao Palácio de Ondina em diferentes posições na disputa.

Segundo ele, a empresa inovou com a realização de pesquisas pela internet, ao contrário das empresas que adotam modelos como presencial e telefone. "Este sistema é usado na Europa e nos Estados Unidos. Mas, a discrepância não tem a ver com a metodologia e sim com o questionários e as perguntas com as respostas sendo apresentadas", explicou o executivo. "A Atlas apresentou, no cenário principal, as siglas dos partidos ao lado dos nomes", completou.

Fortalezas e fraquezas

Ainda durante a entrevista, Roman fez uma análise a partir do que ele chamou de "fortalezas" e "fraquezas" de Jerônimo Rodrigues e ACM Neto. O petista, inicialmente, sofreu com o desconhecimento. Porém, quando passou a ser reconhecido como candidato de Lula, Wagner e Rui, o eleitor reconheceu nele como sendo o representante do legado petista na Bahia nos últimos 16 anos.

"Ele foi atacado pela educação, mas a maior parte das pessoas reconhece os avanços da educação nos governos petistas. Não diria que se trata de uma virada, mas vale ressaltar que a base estrutural do Jerônimo sempre foi forte", disse o CEO.

Ao falar sobre ACM Neto, por sua vez, Roman pontuou que apesar de ter uma "máquina política relevante", acabou pecando em dois pontos: a autodeclaração racial e posição de neutralidade adotada quanto ao nome a ser apoiado para Presidência da República.

"Apesar da avaliação de boa gestão enquanto prefeito, muitas das áreas críticas não foram atendidas de forma duradoura, a exemplo do transporte, da saúde, da educação (...) isso explica a queda de popularidade de Bruno Reis. Ao longo da corrida, essas fraquezas e fortalezas dos candidatos estão sendo melhor superadas por Jerônimo", afirmou Andrei Roman.

Siga o TikTok do BNews e fique por dentro das novidades.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp