Educação

"Querem desconstruir o que Lula e Dilma construíram", diz manifestante durante ato contra cortes na educação

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Manifestação reúne milhares de pessoas no Campo Grande, em Salvador, nesta quarta-feira  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 15/05/2019, às 10h10   Marcos Maia e Diego Vieira



Uma manifestação em defesa de recursos para a educação milhares de pessoas na manhã quarta-feira (15), no Campo Grande, em Salvador. O ato acontece após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reduzir o orçamento das universidades federais e bloquear bolsas de pesquisa. Protestos também acontecem em outras cidades brasileiras.

Líder do grupo SOS Revolução, Reinaldo Marinheiro, 60 anos, criticou as Reformas Trabalhista e da Previdência, a última em tramitação na comissão especial da Câmara Federal.

“Nós somos brasileiros, nós somos conscientes e nós sabemos que eles abateram na questão dos direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista e também estão abatendo com a reforma da previdência, onde vão destruir a nossa economia e a aposentadoria e nós não vamos deixar isso acontecer. E agora o terceiro passo deles é destruir a educação. Porque eles querem desconstruir o que Lula e Dilma construíram. Nós não vamos aceitar isso. Temos que nos unir. Trabalhadores, estudantes, professores contra esse governo que não respeita os direitos sociais”, declarou o manifestante.

As manifestações são organizadas por sindicatos de professores e servidores das universidades. Dezenas de intuições privadas de ensino também participam do ato e por isso suspenderam as aulas nesta quarta.

O bloqueio total de despesas do MEC anunciado até agora é de R$ 7,4 bilhões. Nas universidades federais, chega a R$ 2 bilhões, o que representa 30% da verba discricionária (que não inclui salários, por exemplo). Nesta terça-feira (14), Weintraub disse que não descarta novos bloqueios no orçamento da pasta após previsão de crescimento menor da economia.

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