Economia & Mercado
Publicado em 09/10/2023, às 13h18 Marco Dias
A guerra entre Israel e o grupo armado Hamas já provoca consequências, com o aumento do preço do petróleo a nível mundial. Por volta das 9h desta segunda-feira (09), o valor do barril do tipo Brent, considerado como a referência mundial, havia subido 3,71%, cotado a US$ 87,69. Já o barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), que serve de padrão para o mercado americano, subiu 3,72%, sendo negociado a US$ 84,30.
O confronto no Oriente Médio traz instabilidade para os maiores produtores mundiais da commodity. Para o Brasil, uma elevação substancial do preço do produto representa uma ameaça para a inflação, repercutindo diretamente no ritmo de queda da taxa básica de juros do país, a Selic, que sofreu cortes pelo Banco Central em agosto, após reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM).
A Bolsa brasileira (B3) acusou danos pós conflito. Por volta das 11h, o Ibovespa, principal índice da B3, operava em queda de 0,49%, aos 113.612 pontos. A Petrobras, porém, registrou elevação de 2% durante a sessão.
EXPECTATIVA DA SELIC
Segundo o Boletim Focus, do Banco Central do Brasil, a expectativa para a taxa Selic no fim de 2023 foi mantida em 11,75% ao ano pela nona semana consecutiva. A expectativa segue a linha do que foi sinalizado pelo COPOM de que o ritmo de corte de 0,50 ponto percentual é o mais apropriado para as próximas reuniões.
O colegiado só se reúne mais duas vezes este ano, em novembro e dezembro, onde mantém-se a expectativa de redução. Atualmente, após duas quedas, o juro básico da economia está em 12,75% ao ano.
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