Mercado financeiro registra balanço semanal com instabilidade das bolsas de Nova Iorque e alta do dólar e Ibovespa

Resultados semanais apresentados pela Bolsa de Valores foram diretamente impactados pelas veiculações dos noticiários políticos brasileiros. O Ibovespa e o dólar encerraram a semana em alta. Os números positivos são bastante expressivos, pois apresentam recuperação, uma vez que o Ibovespa se restabeleceu de uma queda acentuada de 1,78% , ocorrida na última quinta-feira (6), com decréscimo do índice para 117 mil pontos.

Nos últimos oito dias, o principal índice da bolsa nacional cresceu 1,25%, a 118.897 pontos. Nesse período, a alta do Ibovespa foi de 0,69%. No ano, a valorização é de 8,35%. Esses dados econômicos dos Estados Unidos também foram considerados pelos investidores globais, que constataram, por outro lado, queda no pregão das bolsas de Nova Iorque.

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O CEO do Transferbank, Luiz Felipe Bazzo explica que tal crescimento se dá em função de "as incertezas políticas em relação ao governo Lula terem diminuído e a inflação ter dado trégua, abrindo espaço para uma queda da Selic”. Prova disso é que, sincronicamente, o dólar subiu 1,64%, fechando em R$ 4,92, evidenciando, assim, o desempenho da divisa em relação a uma cesta de outras seis relevantes moedas .

Como dito anteriormente, em oposição à alta do dólar e do Ibovespa, as bolsas novaiorquinas patinaram na última semana, com sinais de desaceleração. Os Estados Unidos criaram 209 mil vagas em junho, abaixo dos 225 mil esperados, de acordo com informações contidas no relatório de empregos do payroll -um dos indicadores utilizados pelo Federal Reserve (Fed) que influencia o futuro da política de juros do país. Os dados foram publicados, nesta sexta (7), pelo Departamento do Trabalho. Na semana, a bolsa norte-americana Nasdaq caiu 0,92%, a Dow Jones desceu 1,96% e S&P 500 recuou 1,16%.

Diante deste cenário mundial, a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do novo texto da reforma tributária será um divisor de águas. Ele "contribuirá para que o país saia da pior posição num ranking de 190 países em relação ao ‘tempo gasto para pagar impostos", assegura o banco Citi, destacando, em relatório, que as principais mudanças são a redução no número de impostos sobre consumo e o local da arrecadação da origem para o destino.

A empresa de fundos de investimentos Órama apontou que a reforma tributária “deve simplificar a cobrança de tributos no país, levar ao fim da guerra fiscal, atrair investimentos e promover o crescimento econômico.”

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