Economia & Mercado
Publicado em 04/06/2023, às 06h00 Filipe Ribeiro
Como forma de promover e incentir atributos de sustentabilidade a médio e longo prazo, novas peças de roupas estão sendo produzidas de maneira que reduzam o impacto da emissão de CO2 da indústria de vestuário. O método fez com que as calças jeans das Lojas Renner S.A., emitissem 12% menos gases de efeito estufa, quando comparado a peças convencionais, em 2022.
Para isso, as peças em jeans são confeccionadas com materiais como o algodão certificado, uma matéria-prima cultivada de forma mais sustentável, de modo que gere menos impacto ao solo e à água, promova a biodiversidade local.
Esta redução corresponde a 4 mil toneladas de CO2 que deixaram de ser lançadas na atmosfera no ano, o equivalente ao volume gerado por 40 mil viagens de ida e volta de carro entre as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Mais de metade dos jeans produzidos em 2022 pela marca, utilizou, em média, 60% menos água. Na prática, isso representa uma economia de 360 milhões de litros por ano, o suficiente para preencher 144 piscinas olímpicas.
“Esses indicadores estão alinhados aos nossos compromissos públicos de sustentabilidade, que traduzem o comprometimento da companhia com o tema”, diz o gerente geral de Sustentabilidade, Eduardo Ferlauto.
Atingindo outras camadas
De acordo com Ferlauto, essa é uma iniciativa que também promove mudanças em outros setores, indo desde os fornecedores aos consumidores das peças de roupa, que atualmente são produzidas pelas marcas Renner, Ashua e Youcom.
“Queremos ser um ecossistema de moda e lifestyle cada vez mais sustentável, inovando em cada passo desse caminho. Para isso, buscamos engajar nossa cadeia de fornecedores, parceiros, consumidores e colaboradores em uma jornada pela transformação do mercado têxtil brasileiro”, completa o executivo.
A companhia espera que até 2030 100% das suas roupas sejam mais sustentáveis, tendo mais investimentos em matérias-primas têxteis circulares e regenerativas, redução do consumo de água e transição energética da cadeia de fornecimento como parte da estratégia de descarbonização do negócio, para atingir a neutralidade climática (net zero) em 2050.
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