Economia & Mercado

Empresa envolvida em caso de racismo consegue reaver R$1 bilhão após processo por fraude em grande compra

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Empresa envolvida em caso de racismo alegou que mais da metade de seus funcionário são negros  |   Bnews - Divulgação Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Publicado em 12/04/2023, às 10h16   Cadastrado por Vinícius Dias



Novamente envolvida em um caso de racismo após Vinicius da Paula, marido da jogadora de vôlei Fabiana, acusar uma funcionária de racismo por se recusar a atendê-lo em um caixa preferencial que estava vazio, a Carrefour conseguiu reaver um valor bilionário após processo contra a Advent na compra da rede Big de supermercados.

O anúncio foi realizado pela própria empresa em comunicado na última terça-feira (11). A compra do Big foi fechada em junho de 2022 pelo total de R$7,5 bilhões.

No comunicado não deu muitas pistas do que aconteceu de fato. Foi sucinto. Revelou apenas que a alteração do valor de venda do ativo ocorreu "“em contrapartida à quitação de certas obrigações.”

O Carrefour descobriu, dois meses após a compra do Big, que havia problemas nas áreas trabalhistas, tributárias e de crédito que foram camuflados na negociação para a venda do Big. A empresa acusou a Advent de fraude. As dívidas nas três áreas somavam R$ 3 bilhões. Depois de uma negociação entre as partes, o valor final caiu para um terço desse total.

Acordo feito, o Advent concordou em devolver R$ 1 bilhão que já havia recebido pelo negócio.

Quando foi comprado, o grupo BIG era o terceiro maior varejista de alimentos do Brasil, com 387 lojas das bandeiras Big, Big Bompreço, Super Bompreço, Nacional, Todo Dia e Maxxi Atacado. Com a aquisição, o Carrefour consolidou sua posição de líder do segmento no país.

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