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Schincariol passa a se chamar Brasil Kirin

Imagem Schincariol passa a se chamar Brasil Kirin
Mudança ocorre um ano após compra da Schincariol pela japonesa Kirin  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 13/11/2012, às 14h52   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Um ano após a aquisição de 100% da Schincariol, a japonesa Kirin muda o nome da sua subsidiária brasileira, que passa a chamar-se Brasil Kirin. Segundo o presidente (CEO) da companhia, Gino Di Domenico, as conversas para o novo posicionamento institucional começaram há seis meses e os investimentos fazem parte dos R$ 480 milhões previstos para o ano. "Como subsidiária brasileira, o país vem em primeiro lugar, o que mostra o respeito pelo trabalho que a Schincariol tinha feito até a aquisição pela Kirin", declarou em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (12).

Ainda de acordo com Di Domenico, as marcas continuam com os mesmos títulos, o novo nome é institucional e será inserido nas embalagens. Além disso, ele comentou que há estudos para a Brasil Kirin vender os produtos da empresa japonesa no país, a partir de 2013, com foco em bebidas alcoólicas e não alcoólicas, inclusive em categorias que a antiga Schincariol não atuava.

Dados do Instituto de Pesquisas Nielsen apontam que com
10 mil funcionários no país a Brasil Kirin tem 16,6% em participação do mercado nacional de cervejas e 6,83% em refrigerantes. Até o mês passado, as vendas em volume de cerveja cresceram 9,9%, ante 3,64% do mercado, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da Receita Federal, tem outros dados para participação de mercado da companhia: 14,4% em cerveja e 5,4% em refrigerantes.

"Vamos passar de um Ebitda de 300 milhões de reais em 2011 para 550 milhões de reais em 2012, aumento de 83,3%. O montante do ano passado já foi atingido em agosto", informou o executivo. "Em faturamento, cresceremos 12% na mesma base de comparação. Já somos 5% do faturamento total da Kirin, estamos entre os cinco principais mercados da companhia fora do Japão, que corresponde à metade do faturamento global", ressaltou.

Matéria originalmente publicada às 07h23 do dia 13/11.

Informações do Estadão

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