Economia & Mercado
Publicado em 22/03/2021, às 18h31 Redação BNews
O preço do óleo diesel nos postos brasileiros permaneceu em alta na semana passada, mesmo após a isenção de impostos federais sobre o combustível. Também beneficiado com isenção tributária, o gás de botijão ficou estável em relação à semana anterior.
De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o litro do diesel foi vendido na semana passada por um preço médio de R$ 4,274, alta de 1% em relação à semana anterior e de 2,15% em quatro semanas.
Segundo a Folha de S. paulo, o patamar atual é superior ao verificado antes da greve dos caminhoneiros em 2018, considerando a correção pela inflação. É inferior apenas ao período mais crítico da paralisação, quando os preços nos postos estavam inflacionados pela falta de produto.
No início do mês, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou a isenção temporária dos impostos federais sobre o diesel, o que representa um desconto de R$ 0,30 por litro. Mas o benefício foi engolido pela elevação de outras parcelas do preço final, como o próprio diesel, o biodiesel e os impostos estaduais.
Na mesma semana da isenção, o preço do diesel foi reajustado em R$ 0,15 por litro nas refinarias da Petrobras e o percentual obrigatório de biodiesel, mais caro, subiu de 12% para 13% da mistura vendida nos postos.
No dia 15, 18 estados e o Distrito Federal elevaram o preço de referência para o cálculo do ICMS, colocando ainda mais pressão sobre o combustível. Os estados, ainda de acordo com a Folha, alegam que apenas seguem o valor de bomba do produto, mas alguns governadores decidiram não repassar a alta.
A isenção dos impostos vale por 60 dias, enquanto o governo estuda uma alternativa para tentar suavizar o impacto das volatilidades internacionais sobre o preço dos combustíveis. Em 2021, a Petrobras já reajustou o diesel cinco vezes, com alta acumulada de 41%.
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